O País dos Santos
Grupo Livros
Autor | Scarpel Fernando |
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ISBN | 9786553610675 |
Título | O País dos Santos |
Editora | Kotter |
Ano de Edição | 2022 |
Número de Páginas | 144 |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 1,5 |
Peso | 230 |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | *** “O País dos Santos” nasceu um pouco antes da eleição de 2018 quando surgiu a ideia do desmantelamento do país com o governo que acabou eleito. Ao longo de 2019, 2020 e 2021, a destruição de muitas conquistas sociais e o aprofundamento da crise geraram novos fatos que foram, de alguma maneira, incorporados ao texto, pensado, inicialmente como uma crítica ao neoliberalismo. Com esse material farto, procurei utilizar-me de uma linguagem sarcástica, irônica e debochada, em que cada novo evento – barragem que se rompia, queimadas na Amazônia e no Pantanal, pandemia, concentração de renda acentuada, escândalos de corrupção – incorporava-se ao texto naturalmente no sentido desse desmantelamento do país. Utilizei-me, também, de uma forma não muito convencional, tentando dar um ritmo acelerado e tenso, com a ideia de que esse texto poderia romper-se a qualquer momento. Ao mesmo tempo, eu pretendia fazer o resgate de um Brasil mais profundo e resistente, ou, pelo menos, de um momento onde se formava uma identidade nacional, e trouxe a ideia do Manifesto Antropofágico, fazendo uma ligação com o Movimento Modernista, aproveitando a proximidade do centenário da Semana de 22. Nesse contexto, senti que o livro dispunha de um embasamento teórico importante, vindo, principalmente, das leituras dos livros do sociólogo Jessé Souza – “A Elite do Atraso”, “A Tolice da Inteligência Brasileira”, “Como o Racismo criou o Brasil”, também reforçado por leituras de Zigmunt Bauman – “Modernidade Líquida” – e de Gilles Lipovetsky – “A Felicidade Paradoxal” e de muitas outras leituras e audições de vídeos disponibilizados na internet por importantes sociólogos e filósofos brasileiros. Fernando Scarpel *** Em um Brasil tomado pelo neoliberalismo em completa fragmentação após a eleição de um presidente ignóbil e truculento, um personagem sem nome representa os anseios pelo lucro imediato e pelo poder sem limites, característicos das elites brasileiras. Ele inicia sua história pobre e se torna, através de concorrências fraudulentas, negócios ilícitos e corrupção ativa, o homem mais rico do país. Ele também se elege parlamentar, tramando com seus pares, com ministros e o com o presidente pateta, formas de ser ainda mais rico e poderoso. Toda a destruição da natureza causada por essa sociedade consumista, aliada a uma excessiva concentração de renda, gera uma reação imprevista e inesperada na população, que remonta às origens nativas esquecidas na memória. Permeado de referências |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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