Cinema e Psicanálise - Volume 8: a Tela do Feminino Ao Feminismo
Grupo Livros
Autor | Christian Ingo Lenz Dunker, Ana Lucília Rodrigues |
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ISBN | 9788554862251 |
Título | Cinema e Psicanálise - Volume 8: a Tela do Feminino Ao Feminismo |
Editora | Nversos |
Ano de Edição | 2019 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 128 |
País de Origem | Brasil |
Altura | 21 |
Largura | 16 |
Profundidade | 1 |
Peso | 140 |
Formato | Papel |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | 8 |
Sinopse | “O tema feminino/feminismo, desta coletânea, relança a discussão acerca do feminino, que por não poder ser reduzido a uma totalidade oniabrangente, não reúne as mulheres. Subjaz à discussão o aforismo polêmico de Jacques Lacan, “A mulher não existe”. Não existe mulher como tal. Há muitas, e as mulheres são diferentes. As mulheres são diferentes, e essas diferenças é que contam. O mito do eterno feminino em que todas as mulheres são uma só impede de ver uma mulher e outra e outra. (...)” – Dinara Machado Guimarães, psicanalista, escritora e doutora em comunicação pela UFRJ. O feminismo, tanto no cinema quanto de maneira geral, tem como ponto de partida textos “protofeministas”, como O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, no qual se encontra a célebre reflexão de que “não se nasce mulher”, mas sim se exercita constantemente o “ser mulher”, para “tornar-se mulher”. As primeiras manifestações da onda feminista mostraram que o machismo cinematográfico, da mesma forma que o machismo do mundo real, é multiforme no que se refere à representação da mulher na grande tela, especialmente percebido pelos estereótipos “negativos” – virgens, putas, vamps, interesseiras, joguetes eróticos – que demonizavam ou transformavam as mulheres em objetos sexuais, alocadas no bordel de celuloide. A beleza do corpo feminino era empregada para interromper o andamento da narrativa, com close-ups dos quais emanava um poder mágico e erótico. Assim, o sujeito masculino era o condutor ativo da narrativa; e o feminino, um objeto passivo, uma mera passageira no mundo cinematográfico. As teóricas feministas que se voltaram contra essa situação revisitaram a questão autoral, a partir de uma perspectiva feminista, na busca de uma linguagem cinematográfica capaz de expressar o “desejo feminino”, o que se materializou em produções de diretoras consagradas, como Agnès Varda, Naomi Kawase ou Chantal Akerman, entre outras que vão além da guerra dos sexos e das identidades de gênero. Ana Lucilia Rodrigues, psicanalista e mestre em psicologia clínica. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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