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Bololô, Vamô Ocupar!: Processos Comunicativos, Arranjos e Cenas de Dissenso da Resistência Secundarista

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Bololô, Vamô Ocupar!: Processos Comunicativos, Arranjos e Cenas de Dissenso da Resistência Secundarista

Grupo Livros

AutorAltheman Francine
ISBN9786525026589
TítuloBololô, Vamô Ocupar!: Processos Comunicativos, Arranjos e Cenas de Dissenso da Resistência Secundarista
EditoraAppris
Ano de Edição2022
IdiomaPortuguês
Número de Páginas323
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura23
Largura16
Profundidade2
Peso420
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseBololô, vamô ocupar! é, antes de tudo, um grito de resistência. Traz como personagens principais os jovens secundaristas que ocuparam as escolas em São Paulo em 2015 e suas experiências, que provocaram cenas de dissenso capazes de fissurar um projeto governamental que realçou as assimetrias e as vulnerabilidades da educação pública brasileira. Grande aposta teórico-metodológica, o livro faz com que o leitor mergulhe num processo de pesquisa que leva a pesquisadora a se expor, a refletir e a caminhar com essas cenas de ocupação, propondo a construção de uma aproximação entre as noções de cena de dissenso e do método da igualdade (Rancière), dispositivos (Foucault) e arranjos disposicionais (José Luiz Braga). A proposta do livro parte da reconstrução das cenas de dissenso das ocupações secundaristas, passando pelas análises de seus processos comunicativos, que envolveram a apropriação das redes sociais digitais, as performances nas ruas, a ocupação de espaços públicos, o corpo-câmera, as produções que envolvem a gambiarra, a experiência estética e a articulação dos corpos insurgentes. Além disso, a análise explorou os arranjos disposicionais que produzem as cenas de insurgência, envolvendo o confronto policial e as discussões identitárias de gênero, classe e raça. É uma rica fonte para o desenvolvimento teórico e metodológico de pesquisas no campo da comunicação, especialmente as que envolvam a exploração de conflitos de poder e a criação de táticas de resistência com base na ação de coletivos, de sujeitos e de grupos em situação de vulnerabilidade, mas fortalecidos pela potência de outro imaginário político; ou, mesmo, pesquisas em torno de veículos de comunicação independentes. A pesquisa, que foi desenvolvida, de forma não linear, como um processo de bricolagem, permitiu chegar ao entendimento de que o movimento secundarista foi uma das grandes insurgências da segunda década do século 21 e promoveu táticas e métodos de comunicação próprios, que engendram técnicas de si. Bololô, vamô ocupar! mostra que o movimento secundarista é um processo revolucionário em devir, um levante que ainda pulsa nas produções artísticas, na escrita fabuladora e no fazer político de seus principais atores sociais: a juventude.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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