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Agora Posso Acreditar em Unicórnios

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Agora Posso Acreditar em Unicórnios

Grupo Livros

AutorMarcelo Nocelli, André Balbo
ISBN9786588091173
TítuloAgora Posso Acreditar em Unicórnios
EditoraReformatorio Editora
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas160
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade1,3
Peso240
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseAgora posso acreditar em unicórnios veio pra mim no tempo entre dois mundos e, junto com eles, os contos de André apresentaram um terceiro: o da espera intransitiva onde o sussurro pede no cotovelo a passagem, onde a linguagem desponta o que sempre foi latente. Aqui, uma observação aguda de mundo é costurada pelo humor que é cúmplice na jornada de tatear a imensidão das nossas falhas. Dão as caras pelos contos as alegrias do engano, do ruído no código, de um rato sem rabo porque a desorientação geral se flagra na vida mais mínima, na que não tem vergonha. A nossa coletânea de fracassos só pode mesmo ser reorganizada por pares de pulmões que sentem, e que sentem muito, sentem tanto que o doméstico se torna insustentável pelos montes de coisas minúsculas que, sozinhas, nem seriam percebidas, mas juntas desenham os contornos da angústia presumida num certo ser gente, num certo se olhar e se ver enturvado na casa que habita, na rua, nas moscas mortas nos cafés, televisão aberta, amigo imaginário, lanchonete vazia, guardanapos que esfarelam, gatorade pela metade, almas cheias de tarifas. O materialismo melancólico escancara a nossa precariedade doméstica: boias de salvação podem arbitrariamente virar pedras. A escrita de André é dum primor que surpreende como um vento que desperta velas fúnebres a cada amontoado de coisas e, num susto, acendem nossa posição de agora, e de agora, e de agora. Os contos avançam num trânsito muito engajador entre a língua da mente e a língua do pé até o mundo que virá depois desse, onde precisaremos da minúcia e do sussurro, ainda que desorientado, vivo. A melancolia aqui tem um bonito contraponto: os homens de André escutam e se abrem às vozes encobertas de mundo onde os verdadeiros mensageiros são os dedos; e os dedos, ainda que cegos, sentem nas pontas as rachaduras que são tanto falhas quanto brechas de possível.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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