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Zoografia: Zooalgia

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Zoografia: Zooalgia

Grupo Livros

AutorSouza de
ISBN9788577511204
TítuloZoografia: Zooalgia
EditoraNankin
Ano de Edição2017
Número de Páginas128
Altura21
Largura14
Profundidade0,7
Peso180
Serie/Coleçãovazio
SinopseDOS BICHOS: AGENTES E GENTES Podemos alinhavar logo estas observações saltando indevidamente o “Prólogo” das alternativas e escorrer o olhar pelo início e o fim do livro. Deve ficar claríssimo que o “Prólogo” muito merece ser lido. Mas certa tática de momento obriga a ver que o primeiro não-texto absoluto é história do cão, em branco. Sem texto, só uma epígrafe anterior. Isto faz o leitor alertar-se sobre um eventual erro de editoração. O último é um semitexto, um não-texto quase, com uma só linha escrita, que parece expor a nu o homem. Expor a nada e a tudo, como o mito de Fernando Pessoa, já que é apenas um último resíduo no conjunto da bicharada. Dito isso, antes do miolo do livro, convém certo conforto ao leitor sobre o título do volume, bem enigmático, mas esclarecedor: zoografia é a descrição ou desenho de bichos ou animais. Está no dicionário. Zooalgia, contudo, é montagem de bicho com dor, dor de membro ou do corpo. E aí está: há dores nos bichos, até muita dor, fato a que os humanos pouco atentam, preocupados em geral apenas com suas próprias dores. Magnífica lição de sensibilidade mais que humana do autor. Os dez textos que formam o miolo escrito e de fôlego são narrativas – contos, quase-contos, protocontos – que desafiam a leitura, sem se quadrarem em quase nada de gênero literário convencional, mas com invenção contínua e expressão de linguagem para gerar e construir personagens e acontecimentos extravagantes e excêntricos e, às vezes, monstruosos, como o peixe desmarinado e desarvorado. Tudo na tradição do grotesco. Curiosamente, entretanto, não se formam alegorias específicas, nem gerais, porém tudo nessas narrativas é animal e também humano, inseparavelmente. Quando os rinocerontes filosofam sobre o idealismo alemão dos séculos XVIII e XIX e suas repercussões até o século XX, isso é para ser levado a sério ou está montada uma astuta farsa, como o paradoxo do mentiroso e arredores? O leitor que se decida, se isso for possível. E quando uma tartaruga bem velhinha – as tartarugas vivem muito, são longevas – internada no asilo padece de loucura senil ou do mal de Alzheimer, ela é acompanhada com extrema e comovente empatia e sensibilidade, como a desvelar o destino comum dos humanos muito idosos. Lendo este livro extraordinário há muito mais para o leitor espantar-se e considerando que seu autor, que é também músico, escreveu-o aos 22 anos (hoje conta 23), trata-se de acontecimento literário e humano de fazer cair o
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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