Trancos Rápidos: Cinema, Intensidade Urbana e Sobrecarga Visual
Grupo Livros
Autor | Paiva Vanessa |
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ISBN | 9788547317737 |
Título | Trancos Rápidos: Cinema, Intensidade Urbana e Sobrecarga Visual |
Editora | Appris |
Ano de Edição | 2018 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 123 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14,8 |
Profundidade | 0,2 |
Peso | 200 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | O que o cinema e o bonde elétrico têm em comum? Como as esteiras de produção nascidas na Revolução Industrial construíram a sociedade do espetáculo? Por que os automóveis e a montagem dos filmes têm relação direta? Serão essas metáforas simbólicas ou, mais, impactos tangíveis? A resposta é única: modernidade. Enquanto na virada do século XIX para o século XX a sociedade trocava a marcha rumo à aceleração acentuada graças à chegada dos bondes, dos carros e do ritmo industrial, o que se nota mais de 100 anos depois é que essa velocidade cinética é agora impulsionada por elementos que sintetizam alguns símbolos da cultura de massa contemporânea. O ciberespaço, os videogames, os videoclipes, as câmeras de vigilância, as janelas digitais e os smartphones são alguns dos exemplos que vêm sendo reproduzidos – funcionando mesmo como opção de estilo – em muitos dos filmes concebidos na virada do século XX para o século XXI. O olhar do espectador cinematográfico tem sido constantemente convidado a realizar passeios de forte intensidade e sobrecarga. Além de exigir rapidez perceptiva e atenção em permanente processo de concentração/descontração, esse tráfego óptico pode ser o principal gerador da ansiedade sensorial em que o público está mergulhado. Em perpétua busca pelo próximo estímulo, o olhar não mais se contenta com apenas uma possibilidade de observação. Quer todas porque todas são oferecidas simultaneamente. Familiarizados com as interfaces gráficas lançadas no ciberespaço, na televisão, nos games e nos celulares, os olhos mantêm-se em franco processo de alimentação, como a se embriagar numa taça de estímulos. Estabelecendo relações e traçando paralelos entre cultura de massa e estética contemporânea, este livro tem a intenção final de investigar as mudanças observadas na linguagem cinematográfica nesse intervalo entre séculos, bem como apontar as alterações na percepção do espectador que é moldado por estímulos sensoriais, interferêcias urbanas e sobrecarga tecnológica. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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