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Quatro Destinos, Menos Um

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Quatro Destinos, Menos Um

Grupo Livros

AutorRonaldo Brito
ISBN9786555190991
TítuloQuatro Destinos, Menos Um
EditoraIluminuras
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas114
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura20,5
Largura13,5
Profundidade0,7
Peso250
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
Sinopse  Os três contos mordazes e surpreendentes que compõem este volume bem poderiam ser capítulos de um “romance autobiográfico”. Narram uma vida insignificante na qual nem mesmo os sonhos são audaciosos, mas apenas mesquinhos, “convencionais e surrealistas.   Nenhum Mondrian, nem um único Malevitch”, como afirma o narrador. Não surpreende, portanto, que o leitor se depare sobretudo com “fatos voláteis, inconsequentes”, vazados em um estilo pernóstico e rebuscado que parece querer disfarçar a banalidade de sua “rala biografia”, que não é “nenhuma Recherche esnobe, recheada de madeleines alucinógenas.   Até onde consiga enxergar, não perdi tempo algum, como iria eu procurá-lo? Onde? Quando?”. Aí reside a comicidade do livro, que tem uma ironia ácida à moda de Machado de Assis e de Eça de Queiroz.   O que de fato o narrador parece apreciar são “os dias iguais, repetitivos, sobejamente vazios, a conversa fiada infinita, as desavenças e ódios súbitos, os pequenos êxtases e desvarios que caracterizam a rotina.   Em resumo, a gloriosa pertença à História Universal da Esquina, que dispensa as idiotas placas comemorativas”. Ele sabe que “o leitor escrupuloso, exasperado, que chegou até aqui, terá notado minha estima pela discriminação compulsiva das horas e dos dias”. Talvez isso seja o resultado dos “rigores da aposentadoria” e do “trabalho insano de não fazer nada com método e afinco”.   Porém, nada parece constranger o narrador, que segue relatando os acontecimentos de sua vida, mesmo sabendo que “uma vida não se conta, uma vida não conta. E vice-versa”.   Decididamente, esse narrador blasé não é nenhum herói, como Ulisses, nome de um de seus gatos. Ainda assim ele se envolve em uma guerra contra o mundo que, com sua “presença exorbitante”, “invade nossa privacidade, nosso íntimo”. Fosse ele “um frívolo, um volúvel de saídas fáceis, a solução por si mesma se impunha: iria para a Bahia”; mas nosso Ulisses às avessas não sai do lugar. Ele está mais para Estragon e Vladimir de Beckett, do que para Leopold Bloom, de James Joyce. Ou melhor, é parente do homem sem qualidades de Robert Musil. Dirce Waltrick do Amarante
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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