De segunda a sexta, das 08h às 18h

Sábado das 09h às 17h20

Exceto Feriados.

Siga a Vila

Buscar
Buscar

Pra Onde Quer Que Eu Vá Será Exílio

Por: R$ 48,00

Preço a vista: R$ 48,00

+-
Comprar
Opções de Parcelamento:
  • à vista R$ 48,00
Outras formas de pagamento
Pra Onde Quer Que Eu Vá Será Exílio

Grupo Livros

AutorSuzana Velasco
ISBN9786556910512
TítuloPra Onde Quer Que Eu Vá Será Exílio
EditoraCobogó
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas88
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura19
Largura13
Profundidade1
Peso100
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseLaila prepara uma última refeição. Ana e Aslan abandonam a casa em ruínas. Rosa e Ana se aproximam, separadas por um muro. Kalu não pode mais ficar, Aslan não quer mais ir embora. Deniz fabula sobre as vidas que não conhece. Diferentes espaços e tempos testemunham os encontros dessas personagens e as conversas os impulsionam a seguir. Elas migram porque precisam, mas também porque desejam se sentir em casa. Suzana Velasco, jornalista e pesquisadora da representação de migrantes, lança mão de um olhar afetuoso para a vida de suas personagens. Apesar do horror da guerra e da desigualdade, essas pessoas, por meio de suas memórias e fantasias, propõem novas formas de viver. Integrando a Coleção Dramaturgia, da Editora Cobogó, Pra onde quer que eu vá será exílio é uma dentre as 14 dramaturgias criadas por autoras e autores da quinta turma (2019) do Núcleo de Dramaturgia Firjan SESI com orientação do diretor e dramaturgo Diogo Liberano. No começo pensava que a explosão era sempre aqui do lado. Depois a gente aprendeu as distâncias: bomba na vizinhança, bomba no centro da cidade, bomba longe, bomba muito longe. Não era só o volume do estrondo, a duração era diferente. As bombas distantes faziam um zumbido que parecia um instrumento desafinado; as de perto eram rápidas e ensurdeciam a gente. No começo eu só conseguia dormir com o som de bombas muito longe. Em poucos meses já tinha me acostumado com as da vizinhança. Mas só dormi bem mesmo no dia em que a casa da frente virou pó. Que foi o mesmo dia em que acharam o corpo do meu pai. Hoje ele ia ter saudades até da calçada de pedras quebradas, tinha que passar com carrinho de criança como se fosse corrida de carro, ia ter saudades do mau humor do motorista de ônibus sempre atrasado, o pai dizia que ele era racista. Acho que era só bronco, mesmo. A gente sente falta até do que detesta.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

Quem viu, também comprou