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Poses e Posturas: Performances de Gênero e Sexualidade na Literatura Brasileira (1850-1950)

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Poses e Posturas: Performances de Gênero e Sexualidade na Literatura Brasileira (1850-1950)

Grupo Livros

ISBN9786559661992
TítuloPoses e Posturas: Performances de Gênero e Sexualidade na Literatura Brasileira (1850-1950)
EditoraAlameda
Ano de Edição2023
Número de Páginas322
Altura23
Largura16
Profundidade1,5
Peso480
Serie/Coleçãovazio
SinopsePoses e posturas inspira-se, em parte, no que a crítica argentina Sylvia Molloy chamou de “epistemologia da pose”, conceito afim, mas não idêntico, ao de “epistemologia do armário”, de Eve Kosofsky Sedgwick. Se as noções de “pose” (feminizada) e “postura” (masculinizada) estão quase sempre relacionadas com identidades individuais ou performances de gênero, na virada do século XIX esses conceitos adquirem um significado mais amplo, associado também à cultura e à identidade nacionais, seja no que diz respeito ao desejo de imitação (cosmopolita), seja na angústia que este desejo provoca. Da ambivalência do “travestimento” enquanto disfarce na obra de Joaquim Manuel de Macedo à construção e desconstrução do armário em torno da figura de Mário de Andrade, os ensaios aqui reunidos tratam desta instabilidade que caracteriza as identidades e identificações de gênero, sexualidade e cultura letrada durante os cem anos em que se procurou definir a autenticidade da nação brasileira e o tipo nacional. Ao lado do tipo original e viril do Homem brasileiro, surgia uma série de atitudes e tipos considerados inautênticos ou afeminados: entre eles, o figurino, o esnobe, o cabotino, o rastaquera, o bovarista e o pernóstico. Um livro sobre gênero e sexualidade na literatura produzida no Brasil entre fins do século XIX e meados do XX. Também uma obra na qual as performances de gênero e sexualidade são usadas para discutir o caráter nacional e as novas imagens de masculinidade e família; o papel da imprensa na difusão de identidades heterodissidentes; as relações entre modernidade e cosmopolitismo, bem como certos consensos da historiografia literária. Cobrindo um arco histórico que vai de Joaquim Manuel de Macedo a Mário de Andrade, passando por Raul Pompeia, João do Rio e José Lins do Rego; apoiado em extensa pesquisa de artigos científicos, de críticos brasileiros, latino-americanos e anglófonos, bem como de material de imprensa, Braga-Pinto descortina com enorme originalidade um possível panorama da literatura queer brasileira. Prova disso é a liberdade para discordar de importantes críticos de gerações anteriores — como Walnice Nogueira Galvão, cujo estudo sobre a “donzela guerreira” omite menções à sexualidade e ao desejo homoerótico, ou Davi Arrigucci Jr., para quem a penetração de Oscar Wilde no Brasil teria ocorrido de maneira supostamente “tardia e fantasmagórica” —, ao mesmo tempo em que aproveita contribuições de críticos estrangeiros, como a argentin
Edição1
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