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Olho Reavido

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Olho Reavido

Grupo Livros

AutorLuci Collin
ISBN9786555191783
TítuloOlho Reavido
EditoraIluminuras
Ano de Edição2022
IdiomaPortuguês
Número de Páginas108
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura20,5
Largura13,5
Profundidade2
Peso150
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
Sinopseamar sem ter       é paradoxo de tempo e espaço       é sismo sem magnitudeamar sem veramar sem nunca saber       é o oco do solilóquio       é o virtuosismo do mormaçoamar sem haver, sem nem refúgio nem regaço       o solipsismo do osso       o insosso do avatar amar sem contemplaramar sem abraço       é o aço do estoicismo       é esboço de amar, ameaço amar sem abranger       é a armadilha da troça       bagaço de amar, sobrosso       amar sem ter vossa mercê       haver-se assim não se possaamar sem ser   O “olho reavido” deste novo livro de poemas de Luci Collin preenche o espaço entre o dito e o não dito. Luci ousa na escolha do que enuncia e no silêncio que fala (“o justo pejo do silêncio honrado na palavra feito olho”; “luz sem sombra, silêncio bruto”). Da leitura das imagens dos poemas, concluímos que o olho não é incisivo, que pode ser de “pérola e espanto”, pode ser um coração que sangra e ser ilusório o que vê. Enxerga os entardeceres e o escuro, o da “noite solitária e cega” de uma epígrafe de Agrigento.   “Um olho de alcance enigmático e admissível” está também no esquecimento e na memória, “engenho e abrigo” que tornam presente a ausência. “Protege contra lembranças mutiladas”, segue os caminhos da melancolia e do desejo e vê a história fugir “nalgum cavalo fátuo porque tem seu próprio alfabeto.” Memória “de baú primitivo” (“sou longe e existida”): o que já foi e dolorosamente falta.   Uma poesia “que resulta de sentimento” — “sim, isso” —, para parodiar uma epígrafe de Wallace Stevens, não teme o lugar do “eu”, aqui um “eu” oblíquo, contido, “severo” ou “extravagante”, que não se sobrepõe à segunda ou à terceira pessoa, nem às coisas (“o que é mais desconforme nisso tudo: eu mesma/ou/essa mesa que pus/com duas xícaras de chá”). Este “eu” está na substância sólida ou na mais etérea, naquilo que o olho vê ou a mão alcança (“eu nessa, tanto o vulto quanto o halo eu nisso”).   Em palavras bem escolhidas, que surpreendem e desconcertam, os versos falam “do escasso e do tímido”, “sem permissão de água nenhuma”, e “insistem na exposição da nossa existência rala.” Poesia límpida, sem excessos. Precisa. Existem referências sutis e outras diretas, como a do poema intitulado “Cantares”, que evoca
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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