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O Homem Deserto sob o Sol

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O Homem Deserto sob o Sol

Grupo Livros

ISBN9788561123017
TítuloO Homem Deserto sob o Sol
EditoraLetraselvagem
Ano de Edição2008
Número de Páginas104
Altura21
Largura14
Profundidade1
Peso100
Serie/Coleçãovazio
SinopseO LUTUOSO TECIDO DA SOLIDÃO - Prefácio de Olga Savary* Afirmam alguns que a poesia não serve para nada. Poderia ser verdade, mas não é. Poesia não serve para nada... a não ser para a essência do ser, para o essencial da vida. O poeta tem o olhar que reflete, não o que mede. O olhar que mede é preconceituoso – o poeta é aquele que a rigor não tem preconceito algum. Outra coisa: o artista não tem que ter pressa, não tem que ter carência e ânsia de ser reconhecido. Literatura? Arte e cultura? Só se não der para escapar. Se for só para pensar em conquistar fama, sucesso e dinheiro (ou, como se diz brincando, vinho, mulheres e música), não vale o sacrifício. Porque é esforço, sacrifício e dedicação o tempo todo. Parece uma vida só de beleza e felicidade. Mas não é. E, ao mesmo tempo, é. Tudo o que foi dito acima semelha compor o retrato do poeta Edivaldo de Jesus Teixeira. O silêncio, a discrição, a modéstia são qualidades encontradas no texto e na maneira de ser deste poeta e juiz paranaense, radicado em Mogi das Cruzes, São Paulo. Seu fazer poético é de uma precisão e beleza bem caras à própria natureza da poesia. Quem conhece de fato poesia, sabe que ela ama a concisão, a economia de linguagem, a escritura enxuta, sem adiposidades. Reservada e circunspecta, sua ars poetica é ímpar, singular e plural a um só tempo. Tom Jobim disse certa vez que as pessoas pensam que música é ruído organizado; música é silêncio. Ruído é excitante, impacta. Ingrediente básico da poesia, silêncio induz ao sussurro. O silêncio para fora nos propõe contemplação: da natureza e da natureza do homem. Octavio Paz, em seu livro de ensaio O Arco e a Lira, reconhece que a natureza é indiferente e desconhece o Homem. Talvez por causa desse fato o ser humano investe tão agressivamente contra ela. Tendo como pano de fundo a esperança, O homem deserto sob o sol desce o lutuoso tecido da solidão, compondo salmos, elegias, sonetos, cantos, canções, fugas, ressonâncias, vozes a denunciar que na sinfonia da vida o maestro acaba por se matar antes de alcançar a harmonia. Mas o poeta, este aqui, homenageia seus antecessores na escrita, os que vieram antes: Borges, Lorca, Dante, Drummond, Murilo Mendes, Gullar, Baudelaire, Mallarmé, Eliot, Pound, Bashô, entre outros pares. Vale o diálogo, apesar de certo pessimismo. Empregando no início do livro uma epígrafe da mestra Emily Dickinson, precursora da poesia moderna (onde ela diz que a palavra não morre mal é pronunciada, mas sim que é aí qu
Edição1
LivroDigitalvazio
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