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O Filho de Osum

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O Filho de Osum

Grupo Livros

AutorDecio Zylbersztajn
ISBN9788566887594
TítuloO Filho de Osum
EditoraReformatorio Editora
Ano de Edição2019
IdiomaPortuguês
Número de Páginas192
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade1,2
Peso260
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseO título deste belo romance pode induzir o leitor a esperar uma narrativa sobre os ofícios do Candomblé e a magia do Brasil profundo, com as suas frustrações e esperanças. Mas, o tema predominante, ou fundador deste livro é a invasão nazista na Holanda, suas consequências sociais e econômicas, seus efeitos morais (deformação de caráter) e o viés político (resistência). A Segunda Guerra tem sido motivo de ensaios eloquentes, e duma ficção trágica, mas isso não intimidou Decio Zylbersztajn ao eleger o seu ângulo de visão com nitidez, poesia e verdade, dando temperamento e voz a vítimas anônimas da catástrofe. Nada como o cenário destrutivo da guerra para moldar a ética da sobrevivência. Esse é o assunto deste livro. Figuras humanas da criação de Decio Zylbersztajn, densas e definitivas como Anna Lea, Jos Litvak, Cornelius van der Meer e Debora Levi, passam a integrar a partir de agora a galeria de grandes personagens da literatura. Se Machado de Assis pudesse ter lido O Filho de Osum, teria dito a propósito de Jos Litvak, “é um cafajeste por direito divino...” Em Jos Litvak a arrogância é uma excitação do egoísmo, que ele disfarça no uso de sua beleza física. Apaixonado pela própria imagem, jamais resiste a um espelho. Estudos criminológicos revelam que a mente do criminoso começa a formar-se pela recusa a reconhecer o óbvio: a semelhança entre os homens. Jos Litvak não tem compromisso com a humanidade. Pode traí-la sem remorso. Aliás, um romance cujas narrativas acompanham os dramas de refugiados de guerra, sua clandestinidade precária, com minas no trajeto, não se preocupa com remorsos quando o essencial é prosseguir existindo, simplesmente, apesar de tudo. Aqui há algo da atmosfera de Joseph Conrad. Não apenas no contrabando de pedras preciosas, mas de liberdades humanas, circulando sobre a origem das polacas do Bom Retiro, em São Paulo, as imposições da tradição judaica, o comércio dos afetos, o duro exercício de viver, tudo isso merece de Decio Zylbersztayn um exame detido, numa linguagem que flui como o Rio Tietê ou o Rio Schelde, onde os valores desaparecem como oferenda ou indiferença.         Essas águas se misturam no delírio do barqueiro Cornelius van der Meer que, com destroços, e através duma arquitetura bizarra, reconstrói para si mesmo não só o seu barco, mas o mundo perdido... Mafra Carbonieri Academia Paulista de Letras         
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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