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O Enterro do Lobo Branco

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O Enterro do Lobo Branco

Grupo Livros

AutorMárcia Barbieri
ISBN9786588091142
TítuloO Enterro do Lobo Branco
EditoraReformatorio Editora
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas190
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade1,4
Peso240
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseMárcia Barbieri é uma verdadeira artífice do verbo – quebra regras, desordena a forma de narrar e causa em seu leitor o mesmo efeito das intervenções urbanas capazes de deslocar um cidadão de sua realidade comum e medíocre. Parafraseando Nietzsche: o leitor de Barbieri não é o de pontos e vírgulas. Encarar sua escrita é ter consciência que a ausência de sentido é o corpo de sua obra, entretanto há mais realidade em “O enterro do lobo branco” do que o leitor possa imaginar. A autora sempre trabalhou em seus livros com questões incômodas e que geralmente são evitadas e silenciadas pelo suposto mal-estar que podem suscitar. Barbieri expõe as vísceras, os escarros, os fluxos e o animal que vive entre quatro paredes e que tentamos inutilmente não expor, pelo contrário, tentamos demonizá-lo e a demonização o torna ficção quando deveria ser trazido para o campo das realidades e trabalhado. De quem estou falando? Falo agora da figura do feminicida – uma figura muito real e pouco levada a sério. O romance versa sobre o tempo e as repetições – o peso das ações impensadas, a insanidade humana, o absurdo e o retorno infinito de ações cometidas pela nossa espécie. A obra é dividida em três partes: o assassinato, o velório e o enterro. A narrativa trata de um suposto assassinato de uma mulher; uma mulher de vários nomes, de vários corpos e de vários algozes. A obra aborda muito o corpo, a dominação do corpo, a objetificação e a posse por esse corpo mesmo depois de não sobrar nele nenhum sopro de vida. Tenho a sensação de que Márcia Barbieri evita em suas obras as situações isoladas, os problemas individuais, optando sempre pelo coletivo, algo relacionado com o todo e, em o “O Enterro”, enxergo essa violência com o corpo do outro e a sujeição do próprio corpo como algo que carregamos de geração em geração como uma “memória de espécie” – que ironicamente se transforma em uma amnésia e consequentemente em uma anistia. Ler “O enterro do lobo branco” é tocar um universo real e dolorosamente palpável. Lisa Alves
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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