Marcas da Catástrofe: Experiência Urbana e Indústria Cultural em Rubem Fonseca, João Gilberto Noll e Chico Buarque
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Marcas da Catástrofe: Experiência Urbana e Indústria Cultural em Rubem Fonseca, João Gilberto Noll e Chico Buarque
Grupo Livros
Autor | Otsuka Teruki |
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ISBN | 9788586372346 |
Título | Marcas da Catástrofe: Experiência Urbana e Indústria Cultural em Rubem Fonseca, João Gilberto Noll e Chico Buarque |
Editora | Nankin |
Ano de Edição | 2001 |
Número de Páginas | 224 |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 1,5 |
Peso | 300 |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Os romances estudados aqui — O caso Morel, Rastros do verão e Estorvo — têm como principal matéria a vida urbana no Brasil. Esses romances têm em comum a experiência moderna de isolamento e alienação, que é a um só tempo individual e social, e está ligada ao desenvolvimento dos centros urbanos e às transformações materiais da existência. Este estudo procura apreender uma das linhas de continuidade no romance brasileiro contemporâneo, acompanhando uma tendência específica da literatura urbana e seus modos de narrar. O Caso Morel de Rubem Fonseca, Rastros do Verão de João Gilberto Noll e Estorvo de Chico Buarque são vistos aqui como romances que captam a experiência social da contemporaneidade, tanto registrando-a quanto sofrendo as dificuldades que essa mesma experiência impõeà forma narrativa. A partir de análises particulares de cada romance, procura-se construir leituras interpretativas das obras, levantando elementos de continuidade no âmbito das técnicas bem como na dimensão dos dados sociais elaborados. No primeiro aspecto, os romances aproximam-se de modos de representação dos media, cujo forte domínio desde a consolidação da indústria cultural passa a manifestar-se na literatura urbana brasileira. Quanto ao aspecto histórico-social, sobressai a esmagadora experiência de isolamento e alienação, registrada na modernização, que se desintegra em catástrofe. No horizonte do trabalho, encontra-se a questão de se definir em que medida e de que maneira as obras procuram manter a força de crítica ou negatividade em relação à lógica cultural do capitalismo tardio, ao mesmo tempo em que trabalham materiais provenientes da própria sociedade de consumo. .............................. Sobre o autor: Edu Teruki Otsuka é Professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da FFLCH-USP, com graduação em Letras (USP), mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada (USP) e doutorado em Litaratura Brasileira (USP). |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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