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Lirassóis

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Lirassóis

Grupo Livros

ISBN9786553612044
TítuloLirassóis
EditoraKotter
Ano de Edição2023
Número de Páginas72
Altura21
Largura15
Profundidade1,5
Peso200
Serie/Coleçãovazio
SinopseNeste belo florilário, Henrique Fatel brinca com as experiências sensoriais, seus versos, em sua maioria livre, ainda que com eventuais decassílabos como “Vem, afoga-te comigo, amado”, evocam fortes imagens, cheiros e sabores; esta liberdade métrica mostra um poeta que conhece e ecoa sua tradição, onde certamente Baudelaire e Bandeira são influências, sem deixar de preferir um lirismo com um balanço mais natural e despojado. Esses poemas se somam construindo um microcosmo onde o poeta flâneur pode se refugiar do mundo em um jardim que não há. E como é forte a ausência neste livro! Seu canto soa como uma elegia, sua caminhada como a busca de sentido no passado, até que ela não seja mais necessária, quando sua própria voz e seu espaço idealizado sejam suficientes; é então que podemos compreender a narrativa subjacente que vai em direção a recuperação do sentido. Em um mundo marcado pela lógica do consumo imediato, o livro convida seus leitores à reflexão, uma deglutição mais descansada e introspectiva da realidade, onde se pode entrever e extrair o prazer estético mesmo nas coisas mais simples e nos momentos mais baços. Mário Coutinho – Tradutor do Clube de Literatura Clássica *** Em Lirassóis, Fatel escreve sobre amores que causam uma saudade lancinante, e estabelece um paralelo entre o corpo masculino, o amor entre dois homens e a exuberância da natureza. Inspirado pelas flores de Redouté, os poemas operam uma dialética entre o feminino e o masculino, o quente e o frio, o real e o ideal. Versos recheados de cores, cheiros, e sussuros que invadem a imaginação do leitor, permitindo-lhe sentir o anelo posto em palavras. Em Lirassóis, toda a força poética de seu autor nos conduz por um bosque florido, tanto na exuberância das cores com a luz do dia, quanto ao cair da noite, quando entre um trago e um drinque, rememora amores passados. Os poemas-flor nos levam da euforia do delirio tremens à dor da desilusão amorosa, com intensidade e revolta. Sentimos o azedo e o melifluo, vemos o feminino e o masculino conjugados, delineados por palavras fortes e uma postura ousada. É impossível não querer ouvir o que ele tem a dizer, com todas as cores do seu jardim multicor povoado por fantasmas, idealizações, entrega e beleza. Julia Bessada Rodrigues – Editora da Revista Primeiros Escritos USP ***
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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