Liberdade por Um Triz: Mães Libertas e Filhos Tutelados no Pós-Abolição. (Rio de Janeiro, 1880-1890)
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Liberdade por Um Triz: Mães Libertas e Filhos Tutelados no Pós-Abolição. (Rio de Janeiro, 1880-1890)
Grupo Livros
Autor | Urruzola Patricia |
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ISBN | 9786525045320 |
Título | Liberdade por Um Triz: Mães Libertas e Filhos Tutelados no Pós-Abolição. (Rio de Janeiro, 1880-1890) |
Editora | Appris |
Ano de Edição | 2023 |
Número de Páginas | 134 |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 0,8 |
Peso | 230 |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Em Liberdade por um triz, Patricia Urruzola se debruça sobre processos de tutela e contratos de soldada que ocorreram no Rio de Janeiro, no ?nal do século XIX. A autora mostra que os ex-senhores de escravizados utilizaram esses processos para tutelar os ?lhos das libertas. “É impossível às míseras mães que acabam de sair do cativeiro, obter seus ?lhos sem a intervenção da autoridade. Os ex-senhores, dizendo-se muito amigos dos ?lhos dessas infelizes, criam toda a espécie de embaraços para entregar-lhes esses remanescentes do espólio da escravidão”. A denúncia foi feita por José do Patrocínio, dez dias após a abolição, no dia 23 de maio de 1888 e é reveladora das di?culdades enfrentadas por inúmeras mães libertas para garantir o vínculo com seus ?lhos. Os processos de tutela eram processos tipi?cados pelas Ordenações Filipinas e, a princípio, se destinavam a proteger menores órfãos e seus bens em caso de orfandade. Mas, a partir da década de 1880, esse tipo de processo foi utilizado por ex-senhores para tutelar menores desvalidos e ex-ingênuos. O aumento no volume desses processos naquele período evidencia que os ex-senhores não estavam dispostos a renunciar às relações de trabalho pautadas no controle e na obediência e encontraram formas de ressigni?cá-las, servindo-se do aparato legal disponível. Por outro lado, a despeito de uma estrutura social que fazia da liberta uma ?gura vulnerável naquele contexto, as mães buscaram subverter àquela lógica para garantir a unidade de seus laços familiares, recorrendo aos juízes de órfãos e pessoas de sua con?ança para ajudá-las. Os primeiros anos seguintes à abolição não foram fáceis para as libertas, principalmente para as que eram mães, a?nal, como deixar as propriedades e as relações com seus ex-senhores renunciando sua prole? Esse é um livro fundamental para quem deseja conhecer as diferentes nuances que marcaram as rupturas e as continuidades na vida cotidiana da população liberta, principalmente, das mães e seus ?lhos. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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