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Geração 2010: o Sertão É o Mundo

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Geração 2010: o Sertão É o Mundo

Grupo Livros

AutorMicheliny Verunschk, Ailton Krenak, Bruno Ribeiro, Marcelo Maluf, Débora Ferraz, Nara Vidal, Santana Filho, Franklin Carvalho, Jarid Arraes, Krishna Monteiro, Mailson Furtado, Monique Malcher, Natália Borges Polesso, Raimundo Neto, Julie Dorrico, Márcia Kambeba, Itamar Vieira Jr., Gilvan Eleutério, Isabor Quintiere, Maria Fernanda Elias Maglio, Maria Valéria Resende, Mariana Basilio, Maya Falks, Victor Guilherme Feitosa
ISBN9786588091289
TítuloGeração 2010: o Sertão É o Mundo
EditoraReformatorio Editora
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas200
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade1,2
Peso270
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
Volumevazio
SinopseAntologia com 25 autores - surgidos na literatura brasileira contemporânea a partir da década de 2010.  Em comum, esses autores, ponta de iceberg de um movimento literário maior que eclodiu na década de 2010, tinham o fato de virem de fora dos centros de poder do Brasil, serem parte de grupos discriminados, produzirem uma literatura épica e poética e não terem começado suas carreiras apadrinhados por grandes editoras.   Observando esse movimento - que nasce paralelo às importantes mudanças sociais acontecidas no século XXI no Brasil, ao boom das pequenas editoras independentes e ao fortalecimento da luta por direitos dos grupos discriminados - estes autores, em sua maioria, representam uma forte literatura que foi surgindo fora dos centros de poder (principalmente as capitais das regiões sul e sudeste do país) e vem sendo premiada, reconhecida e lida na última década. Faz parte deste fenômeno de rompimento com a hegemonia do sul-sudeste a fértil produção indígena, nordestina e nortista, além de autores dos mais variados e distantes interiores do Brasil.  Até esta lírica revolução, a literatura nacional da “nova república” tinha cara, gênero e classe social: era dominada por homens, brancos e ricos nascidos nos grandes centros urbanos do sul-sudeste. Seu estilo muitas vezes privilegiava a autoficção e sua temática estava mais focada nos dramas internos e no fluxo psicológico do que em grandes acontecimentos ou na narrativa romanesca. A oposição binária a isso seria a “literatura periférica-marginal” dos artistas das favelas, também vindos dos grandes centros urbanos do sudeste e, muitas vezes, produzindo prosa autobiográfica protagonizada por homens heterossexuais. É possível perceber isso na (boa) série de antologias organizadas por Nelson Oliveira que costumavam demarcar “quem era quem” a cada geração de escritores brasileiros. Em sua  primeira e influente coletânea (“Geração 90: manuscritos de computador”, 2001), Oliveira selecionou 17 contistas, sendo 16 homens (15 deles brancos) e apenas uma mulher. O mesmo percebe-se nas escolhas da revista inglesa Granta para compor seu "Os melhores jovens escritores brasileiros", que reuniu  20 autores de “todo o país”.  Desses 20, todos eram brancos, 14 eram homens e 18 haviam nascido ou no sul-sudeste ou no exterior. “Todo o país” neste caso referia-se à pequena nação localizada entre as cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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