Festas Galantes
Grupo Livros
Autor | Paul Verlaine |
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ISBN | 9786588865132 |
Título | Festas Galantes |
Editora | Bestiario |
Ano de Edição | 2021 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 118 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 0,7 |
Peso | 177 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | É famoso o adágio de Robert Frost segundo o qual poesia é aquilo que se perde na tradução. Dessa ideia, há tanto defensores quanto detratores, ambos igualmente apaixonados – e provavelmente não há leitor que não tenha alguma opinião sobre o assunto. Talvez por isso mesmo a discussão cause tanto rebuliço entre os tradutores: como tradução é coisa que todo mundo usa, todo mundo se sente no direito de opinar a seu respeito. Nada mais justo. Então também permitam-me expressar a minha própria opinião sobre o assunto. A mim, parece que um terreno mediano é possível entre essas duas posições antagônicas: é evidente que, no ato tradutório, não será possível recriar exatamente os mesmos efeitos e a mesma experiência estética do texto de partida. Porém, não necessariamente restará um vazio na nova construção que está sendo feita. Quando o tradutor é um poeta à altura do que traduz, o espaço deixado pelo que é perdido na tradução resta como tela em que as cores de sua própria arte poderão brilhar com mais força. Tal é o caso de Ricardo Silvestrin ao traduzir Paul Verlaine. Como o leitor e a leitora terão o prazer de ver a seguir, nestas páginas o príncipe dos poetas franceses nos interpela mediado pela poética lúdica e lúcida de Silvestrin, que, sendo o poeta que é, não nos priva de usar seu arsenal técnico para recriar em português essas pequenas joias festivas de Verlaine. Considerado por Emil Staiger (e por tantos outros) como um dos maiores líricos de todos os tempos, Verlaine possui uma dicção melodiosa, límpida e cantante. O maior índice dessa musicalidade de seus poemas é o quão bem-sucedidos foram os projetos de musicá-los, em especial aqueles executados por Gabriel Fauré e Claude Debussy. Silvestrin, ciente das características fundamentais dessa poesia, brinda-nos com poemas igualmente melodiosos, límpidos e cantantes, nos quais encontramos uma fusão de horizontes entre o lirismo da França do século XIX e as possibilidades poéticas lusófonas do século XXI. Que um poeta tão grande seja traduzido por outro à sua altura é um evento a ser celebrado por todos nós apreciadores da boa poesia. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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