Espinhos e Alfinetes
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Espinhos e Alfinetes
Grupo Livros
Autor | João Luiz Anzanello Carrascoza |
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ISBN | 9788501089083 |
Título | Espinhos e Alfinetes |
Editora | Record |
Ano de Edição | 2010 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 112 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 0,9 |
Peso | 157 |
Formato | Físico |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Para João Anzanello Carrascoza as palavras dão contorno a nós e ao mundo. Causam dor, feito espinhos e alfinetes. Mas, como agulhas, ajudam a nos curar de nós mesmos. Em ESPINHOS E ALFINETES, seu quinto livro de contos, esse homem que ama as palavras desde menino, fala das diferentes formas de vivenciar o adeus, dos difíceis temas da perda e da despedida “Quando perdemos alguém, damos adeus também a quem fomos. E, no fundo, estamos nos despedindo o tempo todo, mesmo quando damos boas vindas a uma pessoa”, argumenta o autor.Com rara sensibilidade, Carrascoza cria aqui, ainda, uma especial proximidade com o universo da infância — ela está na memória adulta, na vivência da paternidade, ou na exploração de seus ritos de passagem. “A infância é um período mágico, em que vivenciamos, ainda que em meio à dor, um processo de encantamento pelo mundo. Depois, adultos, cegamos para as belezas que antes nos deslumbravam e, aí, passamos o resto da existência em busca desse território perdido. Perdido, mas possível de reencontrar dentro de nós mesmos”, explica.Ao todo, são onze contos nos quais mais uma vez demonstra a força inventiva e o apreço pela palavra exata e necessária ao momento. Os narradores de Carrascoza contam suas histórias desde o ponto de vista de crianças, como se a infância fosse a única e real possibilidade de deslumbramento e fantasia. As narrativas, em sua grande maioria, giram em torno à perda de inocência: é gente moça que vai criando a casca para a vida e que aprende o que há de pueril em todas as felicidades. Aproximando sua prosa à poesia, Carrascoza tem construções de linguagem singulares e que remetem, aqui e ali, a um parentesco com Guimarães Rosa — sem que esses laços representem prisão. Bem pelo contrário, esse paulista de Cravinhos maneja a linguagem de maneira desenvolta, com imagens e comparações que, mais do que poesia, parecem contornar a falta de significação das palavras, inaugurando, enfim, uma marcha rumo à lucidez. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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