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Eixo de Abismo: [Poesia Reunida]

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Eixo de Abismo: [Poesia Reunida]

Grupo Livros

ISBN9786559056118
TítuloEixo de Abismo: [Poesia Reunida]
Editora7 Letras
Ano de Edição2023
Número de Páginas644
Altura23
Largura15,5
Profundidade1
Peso750
Serie/Coleçãovazio
SinopseEixo de abismo reúne em um único volume a obra poética de Afonso Henriques Neto, desde O misterioso ladrão de Tenerife, de 1972, até A outra morte de Alberto Caeiro, de 2015, contemplando no total 11 livros de poesia escritos ao longo de seis décadas, além de uma seleção dos poemas inéditos produzidos entre 1960 e 1970 e de um poema satírico publicado em 2005. “Sua personalidade poética é indiscutível – tanto mais quanto, chegando após duas gerações de poetas de alta qualidade, ela se afirma independente da influência dos grandes próximos que o rodeiam. E é tanto mais curiosa essa personalidade quanto ela se permite ondular entre formas simplesmente modernas de poesia e formas de nítida vanguarda, como a experimentar forças nos dois setores. Por mim, confesso que o experimentalismo vanguardista me importa menos que a dicção livre, a serviço de alguma coisa veemente que exige expressão comovida e comovedora, sem excluir as graças e os luxos do verso belo em si, mesmo quando aparentemente desarticulado. Creio que essa atitude não fica muito longe da sua (…). O uso que você faz de técnicas de vanguarda não exclui, assim, o julgamento crítico de tais processos. (…) É uma alegria saudar em você mais um poeta da linhagem dos Guimaraens, numa linha nova diante de novas realidades.” Carlos Drummond de Andrade (1976) “A nova poesia aparece aqui marcada pelo cotidiano, ali por brechtiano rigor. Anticabralina, (…) é antes uma poesia que não se dá ares, que desconfia dos plenos poderes da sua palavra (…), que faz da consciência do distanciamento o seu tema ou o seu tom. (…) No choque entre os poetas, comparece tanto a contenção, a brevidade e o inacabamento (…), como o ‘excesso de palavras’, o derramamento sem pudor de um Afonso Henriques Neto (autor do belíssimo livro Restos & estrelas & fraturas).” Ana Cristina Cesar (1976) “Mário de Andrade notou, a respeito de Murilo Mendes, que apesar do estilo surrealista, o poeta era carioquíssimo. Algo de análogo se dá com Afonso Henriques Neto, que pratica um surrealismo com sotaque… mineiro. Sua imaginação é aérea, sua síntese poética se dá num elevado grau de abstração. A alegoria de Afonso Henriques é fortemente evocativa, uma espécie de inventário de ruínas – familiares, ideológicas, pessoais. (…) O mundo está degradado, mas ainda vale a pena: o poeta retira da visão desencantada o móvel para repropor o sonho. (…) A poesia, sendo sonho, é ainda a ponte que possibilita o trânsito entre o poeta e o mundo.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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