De segunda a sexta, das 08h às 18h

Sábado das 09h às 17h20

Exceto Feriados.

Siga a Vila

Buscar
Buscar

Comer o Pão, Viver a Cidade: Classe, Etnicidade e Sociabilidades em São Paulo do Início do Século Xx

+-
Comer o Pão, Viver a Cidade: Classe, Etnicidade e Sociabilidades em São Paulo do Início do Século Xx

Grupo Livros

ISBN9786559661145
TítuloComer o Pão, Viver a Cidade: Classe, Etnicidade e Sociabilidades em São Paulo do Início do Século Xx
EditoraAlameda
Ano de Edição2023
Número de Páginas206
Altura21
Largura14
Profundidade1
Peso250
Serie/Coleçãovazio
SinopseComer o pão, viver a cidade, da Ana Lucia Duarte Lanna Através do pão, sua produção e consumo, o leitor é convidado a percorrer a cidade de São Paulo entre finais do século XIX e meados do século XX. Passeio que revela as múltiplas e inescapáveis dimensões das presenças estrangeiras e que ilumina aproximações e distanciamentos entre os milhares de habitantes que configuram a cidade. O pão é alimento universal. Seus diversos modos de fazer e consumir mostram trocas, invenções e tensões que marcam as histórias da cidade. Analisar São Paulo através do pão e seus lugares de produção e consumo permite reconhecer diferenças e especificidades de múltiplos grupos sociais, étnicos e de gênero a partir de suas interfaces em torno de item alimentar, essencial para todos. A centralidade da imigração italiana conduz as análises sobre as relações entre pão, padarias e etnicidade. O pão como artefato comum a todos e sua transformação em pão de trigo é essencial para entender a inserção do Brasil nos mercados globais (mão de obra e importação de trigo). Mas esta universalidade vem acompanhada por profundas diferenças e desigualdades expressas no seu consumo e produção: os estabelecimentos comerciais, as práticas de sociabilidade e lugares da cidade, os trabalhadores e as condições de vida e consumo. Entender os mundos do trabalho relacionados às padarias e as práticas políticas de padeiros e panificadores são portas de análise para desvendar as conexões entre alimentação e vida urbana. ------------------------------------------------------ O pão de cada dia Até o final do século XIX o pão não fazia exatamente parte do cotidiano da cidade de São Paulo. A farinha de trigo era escassa e rara e a primeira refeição do dia da maioria da população não incluía pão feito com trigo e sim bolos, farinhas e biscoitos de outras farinhas e massas. O aumento da produção de trigo no norte dos Estados Unidos e na Rússia em meados do século XIX, com novas técnicas de plantio e de colheita, possibilitou um significativo aumento da produção e da exportação mundial. Aliado a isso, o número de imigrantes europeus, em especial os italianos, também aumentou significativamente no Estado de São Paulo, o que causa um significativo aumento da demanda e no consumo de pão na cidade. Os costumes, em especial na cidade de São Paulo, se europeizavam tanto na prática quanto no cotidiano dos imigrantes que demandavam os produtos que estavam acostumados nos países de origem. Para a
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

Quem viu, também comprou