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Anima Animalis - Voz de Bichos Brasileiros: Poesia: Nove Hai-Kais e Um Poema Longo

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Anima Animalis - Voz de Bichos Brasileiros: Poesia: Nove Hai-Kais e Um Poema Longo

Grupo Livros

ISBN9788561123024
TítuloAnima Animalis - Voz de Bichos Brasileiros: Poesia: Nove Hai-Kais e Um Poema Longo
EditoraLetraselvagem
Ano de Edição2008
Número de Páginas152
Altura21
Largura14
Profundidade1
Peso100
Serie/Coleçãovazio
SinopseUM BESTIÁRIO PÓS-MODERNO Prefácio de Christina Ramalho* Um bicho salta das palavras, derrama seus mistérios em voz sucinta, metamorfoseia-se em línguas outras, faz-se gravura e volta ao habitat, ciente do roteiro cumprido. Surge novo bicho, mais outro, outro mais... e um híbrido bestiário pós-moderno se desenha ante nossos olhos, brasileiro, internacional, repleto de signos e senhas, convidando-nos ao passeio caleidoscópico entre asas, escamas, patas e pêlos. Presos nos gradis da vida, estamos nós a vê-los, enquanto eles, livres, desfilam, desafiam e se despedem. Eles são dez. Nós, muitos, multiplicados ainda mais pelo verbo que se faz verso em versões. Eles, todavia, possuem voz e imagem. Nós, quiçá tenhamos ouvidos e olhos para percebê-los. Eis a ordem do desfile: Beija-flor, ainda mais delicado nas vestes do hai-kai, sabe-se metáfora e esparge sobre nós vôos desejados. Bode, humanamente, se debruça no espelho da mitologia e se vê fauno sedutor. O cavalo, leitor de Quintana, põe em pauta a beleza e o poeta, num jogo de vice-versa, em que uma carta outrora lida motiva verso e conversa. Jacaré tem palavra mais longa, como o desenho de seu corpo no mapa-múndi ancestral. Mas permanece no segredo de quem sabe nadar de costas em rio que tem piranha. Lobo-guará, sul-americano desconfiado, fala de táticas e técnicas de quem sabe que sobreviver é uma ciência. Peixe tem guelras sábias. Tanto faz: rio ou mar, a líquida estrada está lá. Sapo conta sua sina de estar mais no encanto que na vida. Como nós, sempre esperando pelo beijo redentor. Tamanduá desdenha a regra geral e exercita o direito a outras formas de desejo. Touro, filósofo, conjuga tempo e pensamento no pasto da vida ruminante. Urubu reveste a morte de vida no mais paradoxal dos vôos. Liberdade, sedução, arte, mistério, ciência, adaptação, sonho, erotismo, pensamento, morte. E vida. Encerra-se o desfile. Presos, ainda, aos gradis, ficamos. Se quisermos. Porque a palavra liberta. Como disse Quintana, na carta já referida: “Que sobra então para a poesia? — perguntarás. E eu te respondo que sobras tu”. ./... Contou-me Olga Savary que a idéia do livro nasceu, em 1996, quando o gravador Marcelo Frazão a convidou para traduzir em texto imagens de animais que ele havia produzido usando as técnicas da gravura em xilo e metal. Os animais eram europeus. Olga, uma nacionalista ferrenha. Resultado? Conjugação de propósitos e este Anima Animalis – Voz de Bichos Brasile
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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