A Casa das Aranhas
Grupo Livros
Autor | Márcia Barbieri |
---|---|
ISBN | 9788566887631 |
Título | A Casa das Aranhas |
Editora | Reformatorio Editora |
Ano de Edição | 2019 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 216 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 21 |
Largura | 14 |
Profundidade | 1,7 |
Peso | 290 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Por Sérgio Tavares * A casa das aranhas encerra a Trilogia do corpo, iniciada com A puta, de 2014, e entremeada por O enterro do lobo branco, de 2017. Romances que, embora não disponham de uma continuidade narrativa, aproximam-se por meio de chaves de enredo que lhes atribuem características correspondentes: o uso do pan-erotismo enquanto válvula de controle sobre o sagrado e o profano, a feminilidade aberta à animália e ao brutesco, a conformação das palavras num léxico corpóreo, uma carnalidade vocabular. Neste terceiro livro, a paulista Marcia Barbieri efetiva, com mais energia, um novo dispositivo: a transcendentalidade. Ao centro da trama está uma casa cuja estrutura pulsa tal qual a compleição de um organismo sanguíneo ao mesmo tempo que se desmaterializa no espaço-tempo, processada pela abstração de sinapses cognitivas e estesia. É como se refletisse os sentimentos selvagens que dominam seus habitantes, uma legião de seres num estado entre a matéria e a fantasmagoria, que orbitam e são imantados por uma entidade lúbrica que é a mesma mulher em três fases de sua existência, cada uma ocupando simultaneamente um quarto a si atribuído. Entre seus nomes, constam o da jovem e sensual Augustina, e o da decrépita Ester, acamada à beira da morte. Alternadamente, ainda que nessa mesma linha de excentricidade temporal, cada identidade – ou até mais de uma – se relaciona com o homem reconhecido como marido, o jardineiro Estevão, a doméstica Flamenca, a empregada Mudinha e uma figura transformada, nomeada de homem sem cabeça. Todos vivem e revivem momentos não transitórios, dominados por uma irresistível atração, uma experiência de luxúria que os envolve num circuito de promiscuidade, condenados ao desejo insaciável e à “casa que é uma prisão intransponível”. Desse modo, o texto se arma através da formulação de um anagrama em que a consciência é a contraparte da memória. Em longos blocos textuais em formato de monólogo, cada personagem narra sua ligação com essa fêmea, construindo uma percepção sensorial que se rearranja na percepção do outro, e assim o imaginário é o resultado de impulsos que decorrem do instinto mais primitivo, descartando a racionalidade. Age-se feito bestas, intoxicadas por um cio, que mela a prosa. Barbieri radicaliza em sua exploração do fundo subjetivo, encharcando a trama com um tratamento metafórico que, salvo dois breves trechos (talvez chatice do resenhista), é muito bem posto. Tudo vai em demasia, esgarçand |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
Quem viu, também comprou
-
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos