Estética da Indiferença, a
Grupo Livros
Autor | Sidney Rocha |
---|---|
ISBN | 9788573215977 |
Título | A Estética da Indiferença |
Editora | Iluminuras |
Ano de Edição | 2021 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 246 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 22,5 |
Largura | 15,5 |
Profundidade | 6 |
Peso | 100 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Ladies and gentlemen, senhoras e senhores, por favor, uma salva de palmas para o Homem mais Faminto do Mundo. E não se trata de festival de bizarrices. É filantropia de entidades e homens do bem. Mesmo que tal concurso nos remeta, de modo enviesado, ao conto “O artista da fome”, de Franz Kafka. Calma, foi apenas o que a mente deste leitor mal-assombrado captou por alguns segundos. Esqueça. Nada, nem mesmo a gincana famélica promovida pelo Rotary, Lyons e a maçonaria de Cromane altera o tom de aparente normalidade entre os condôminos do mundo gourmet. Talvez apenas sofram de um velho mal-estar, coisa banal por estas plagas de “verdades excessivas”: aporofobia – algo como ódio ou desprezo aos feios, sujos e malvados. Em vez da ausência de sentimentos controlada por um computador, para lembrar Alphaville, filme de Jean-Luc Godard (1965), temos a tibieza do olhar, o distanciamento necessário, talvez sinal de sofisticação dos michis e hanas, altivos e protegidos habitantes de Amaravati, o lugar dos lugares. “Desse jeito a vida segue, a nova engenharia da felicidade como um bom slogan”. É assim que se vive por aqui. Na dúvida, há o socorro de um personal. O gosto duvidável e suspeito: “Esse Otávio, tenho dificuldades em lhe dar trinta, ou quarenta anos, ou considerá-lo alguém grã-fino e não somente kitsch. Tem o porte de ministro, a cabeça dois palmos distante do plexo. Talvez eu tenha visto nele a imponência fria dos ombudsmen dos noticiários, mas sua linguagem é clara. E pode não estar à altura de Franco, que é malabarista: quantas mais forem as garrafas de uísque mais invencível com as palavras se torna, porque inconsequente”. O bom gosto. O cheiro de esnobismo exala nas frases e olhares dos personagens. Precisam firmar o discurso que ergue as guaritas dos condomínios. “Michi, entre. O mundo lá fora já não é conosco”, diz Hana. O pó de gesso maquia o planeta. E há, sobretudo, a politização da ironia em Sidney Rocha. Politizar a ironia em tempos miseráveis – tempos de angu-de-caroço – é remodernizar a literatura, sem carecer de afetação ou mungangas de linguagem. A Estética da indiferença é Política em todos os sentidos: Sight, Hearing, Taste, Smell e Touch. Segundo livro da trilogia “Geronimo”, A Estética da indiferença desassossega com seu trinado irônico e radicalmente político. A partir do tédio dos indiferentes, c |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
Quem viu, também comprou
-
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos -
Adicionar aos favoritos