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Joaquim de Almeida: a História do Africano Traficado Que Se Tornou Traficante de Africanos

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Joaquim de Almeida: a História do Africano Traficado Que Se Tornou Traficante de Africanos

Grupo Livros

AutorLuis Nicolau Parés
ISBN9788535934946
TítuloJoaquim de Almeida: a História do Africano Traficado Que Se Tornou Traficante de Africanos
EditoraCompanhia das Letras
Ano de Edição2024
IdiomaPortuguês
Número de Páginas432
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura21
Largura14
Profundidade2,3
Peso515
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
SinopseA história de Joaquim de Almeida, africano que enriqueceu com o tráfico de escravizados e se autoexilou no Benin. Sua prosperidade individual, porém, não significou nenhum abalo no regime de desigualdade de classe e de raça vigente. A despeito de quem o operasse, o sistema escravista sempre esteve a serviço dos interesses da classe senhorial branca. Joaquim de Almeida foi um africano relativamente bem situado numa sociedade na qual a condição “natural” dos seus era a de despossessão absoluta. Dentre os milhões de escravizados no Brasil, ele se tornou não apenas um homem rico, mas alguém que explorou o negócio mais rentável de seu tempo: o tráfico negreiro. No entanto, a Revolta dos Malês, em 1835, representaria um ponto de inflexão na sua história e de toda a comunidade de africanos que acumularam algum bem e se alforriaram, experimentando certa ascensão social em Salvador. A rebelião atiçou os medos que as elites brancas tinham da insurgência negra e instaurou o pavor de que aqui viesse a ser um novo Haiti. Além da repressão imediata e implacável, as autoridades promoveram campanha massiva de deportação dos libertos africanos.Joaquim de Almeida não esperou; optou pelo autoexílio e levou consigo seu entorno social (mulheres, crianças, parentes, companheiros e agregados), gerando uma transplantação comunitária e de todo um modo de viver para a África. Sua trajetória ímpar abre a possibilidade de entender, de um lado, como o oprimido pode internalizar e reproduzir a ideologia hegemônica, tornando-se opressor. De outro, permite também captar um traço indelével da sociedade baiana — e brasileira — da época: o racismo antiafricano, que se metamorfosearia na forma peculiar do racismo antinegro na constituição da nacionalidade brasileira.
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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