Meus Seios
Grupo Livros
ISBN | 9788586372872 |
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Título | Meus Seios |
Editora | Nankin |
Ano de Edição | 2005 |
Número de Páginas | 192 |
Altura | 18 |
Largura | 12 |
Profundidade | 1,5 |
Peso | 130 |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Este livro do Zé Rodrigo amadureceu nos últimos 20 anos. Foi meu privilégio acompanhar de perto, passo a passo essa maturação. Desde o adolescente, leitor voraz e movido pelo sopro interior da poesia, até o homem feito de hoje, ainda jovem, pesquisador e estudioso completo de filosofia, direito, estética e literatura. Meus seios, com seu título enigmático e irônico, e talvez também agônico, é uma expressão poética que engendra e percorre os grandes impasses da lírica na modernidade capitalista, e nesta periferia de quase todos os pecados. O eu lírico mergulha nas conexões que constituem o sujeito problemático (que já não pode ser herói), percebido sempre instável e o social que ataca e corrói. Também presentes os fantasmas dos tempos – e do tempo – com dimensões de horror e morte, e tudo em busca de palavras poéticas ou antipoéticas, que se estranham na interioridade e na voz do sujeito. “E daí a idéia de antinomia/ residir na mesma frase/ debatendo-se antes do som/ ou formação da memória,/ um pé em cada margem do rio/ sínodo/ de uma idade em resumo/ sempiterna desrazão”. Esses versos ressoam a poderosa observação de Walter Benjamin sobre a astúcia poética do fundador da poesia moderna, o poeta francês Charles Baudelaire. E não ressoam por acaso, porque Zé Rodrigo leu ambos e leu também, e muito bem, os grandes da poesia moderna no Brasil e alhures. E isso está em sua poesia, como o leitor poderá constatar. O livro está organizado, com rigor, em 4 partes: a primeira uma espécie de acerto de contas (também baudelairiano) com o leitor de poesia, que por sua vez parodia implacavelmente as ditas “artes poéticas” de velha tradição. A segunda parte são as “naus da iniciação”, percurso tenso e problemático da viagem a ser encetada juntamente com o leitor, mas também com os não-leitores. É um início com o tratamento e o desarmamento da inumerável fragmentação, que, atualmente, nos tortura e aliena. E ainda com espaços ambíguos para homenagens. A terceira parte, “transforma-se o amador na coisa amada”, retoma lírica e parodicamente o célebre soneto camoniano, mas só no título, porque essa parte se constitui na tradução livre de um texto de Paul Valéry, a todos os títulos uma discussão fundamental do fazer poético, da poesia na modernidade e das situações do poeta. A quarta parte: “A cidade e seus mortos” temos um Zé Rodrigo mais pessoal, embora sempre social, imerso em problemas de ampla gama, da vida e da morte, da solidão, do sexo tenso e de algum des |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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Adicionar aos favoritos Autor- Fernando Fiorese
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