Poesia Brasileira Contemporânea e Tradição
Grupo Livros
Autor | Bonafim Alexandre |
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ISBN | 9788577511006 |
Título | Poesia Brasileira Contemporânea e Tradição |
Editora | Nankin |
Ano de Edição | 2015 |
Número de Páginas | 232 |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 1,3 |
Peso | 320 |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | Os trabalhos analíticos e interpretativos de fôlego sobre poesia contemporânea são mais ou menos escassos. As dificuldades que justificam essa circunstância são diversas; mas talvez a maior delas seja, num país continental como o Brasil, a reunião dos muitos poetas e livros disponíveis num período recente, advindos de regiões distantes. Outra dificuldade, certamente de natureza mais literária, é a relação algo demorada ou emperrada dessa poesia com o cânone, aí incluídas não apenas a tradição qualificada de textos, mas também a crítica prestigiosa e as instâncias sagradoras, especialmente a universidade e o aparelho escolar em geral. E, atualmente, com a deplorável irrelevância das notícia e crítica jornalísticas, o poeta e seu livro de poesia contemporânea tendem a fenecer na praia... ou no gueto. Apesar desse quadro quase desanimador os poetas continuam poetando e seu livros saem para leitura e avaliação. Então não é de admirar nem estranhar que os estudos sejam raros e as opiniões se dividam na tentativa de dar conta do que de fato constitui e representa essa poesia de pouco chão, viço duvidoso e força inovadora, ou não, sempre em questão. Parece certo, contudo, não obstante o avanço avassalador das novas tecnologias, que a poesia publicada impressa em livros, seu veículo mais tradicional e consagrado, não está morta. Nesse passo, a crítica dessa poesia questiona se ela está aderida ao mercado (e à mercadoria) e às mídias eletrônicas, incapaz de autonomia e transcendência. Ou, ainda, se se perde no formalismo estéril, já vulgar, da poesia sobre a poesia. E também se ela, frente à inevitável tradição (moderna, modernista ou mais antiga) perdeu sua força relacional sem incorporar inovadoramente o que há de vivo na experiência passada (pessoal e social). Ao mesmo tempo, há uma parte da crítica que parece esperar e reivindicar algum poeta (ou obra) que configure um projeto mais sólido e extenso, o que talvez não se realize porque os tempos atuais não estão a exigir nada disso. A poesia contemporânea, melhor, mediana ou fraquinha, está mais solta, fragmentada e de marcas menos determinadas. Pois bem. O livro que o leitor tem em mãos atualiza com largo fôlego essas inúmeras e variadas questões e constitui um esforço muito meritório e abrangente de estudar, analisar e interpretar as diferentes veredas da nossa poesia contemporânea. Se ela vale em si mesma, como se relaciona com as várias tradições da poesia brasileira, e o que há nela de vivo, r |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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