Autor
- Jair Lot Vieira
Autor | Alexandre Marques |
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ISBN | 9786584784031 |
Título | Schmitt Verdade Cristã, Autoridade Letrada e o Poder do Estado no Século Xx |
Editora | Editora E.D.A. |
Ano de Edição | 2022 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 328 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 23 |
Largura | 16 |
Profundidade | 1,9 |
Peso | 512 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Por muito tempo os intérpretes seculares da filosofia de Carl Schmitt tentaram, propositalmente, ignorar a verve católica que sempre alicerçou os diversos escritos desse pensador. Sem dúvida, esses intérpretes tiveram algum sucesso. Mas o êxito relativo dessa dissimulação retórica trouxe consigo um ônus: ensejou uma pletora de interpretações subjetivistas mutuamente excludentes e contraditórias entre si. Cada intérprete passou a ter seu próprio Schmitt, redesenhado como um fantasma filosófico cuja imagem refletia apenas o projeto político do próprio intérprete.O livro que o leitor tem agora em mãos tem a louvável virtude de reposicionar a obra de Schmitt em meio à tradição do pensamento político cristãocatólico e, assim, «dar a César o que é de César». Alexandre Marques nos ensina que o pensador cristão, como é o caso de Schmitt, não é um ideólogo do cristianismo, nem um pregador em praça pública, como supõem os intelectuais do século; ele é um tradutor público da linguagem do dogma e fala a língua opiniática dos intelectuais do século para se fazer entender. Assim, desde o surgimento da opinião pública, no século XVIII, a linguagem do pensamento político católico tornou-se uma reencenação do dogma a partir de uma ocasião política propícia. E para compreender esses diversos gestos de reencenação da verdade revelada, nós, os intérpretes dessa tradição, devemos apreender as sutilezas do gesto retórico dos autores cristãos. Somente aqueles que conhecem o dogma e reconhecem a autoridade eclesiástica podem perceber a delicadeza desse pensamento. Marques, assim, nos explica que o discurso político cristão só é audível para aqueles que têm ouvidos para ouvir; para os moucos, ele é apenas uma «opinião» ou «valor». O pensador cristão é, portanto, um semeador que aprende a falar a língua de seus interlocutores sem tentar impor sobre eles as regras de sua própria língua.Cleber Ranieri Ribas de AlmeidaProfessor do departamento de Ciência Política da UFPI |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |