Minha Noite no Século Vinte e Outros Pequenos Avanços: o Discurso do Nobel
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Minha Noite no Século Vinte e Outros Pequenos Avanços: o Discurso do Nobel
Grupo Livros
Autor | Kazuo Ishiguro |
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ISBN | 9788535930900 |
Título | Minha Noite no Século Vinte e Outros Pequenos Avanços: o Discurso do Nobel |
Editora | Companhia das Letras |
Ano de Edição | 2018 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 48 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Encadernado |
Altura | 18,1 |
Largura | 12,7 |
Profundidade | 1 |
Peso | 152 |
Formato | Físico |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Volume | vazio |
Sinopse | Em seu discurso proferido na Academia Sueca, Kazuo Ishiguro transmite uma poderosa mensagem de respeito às diferenças ao percorrer a própria história e, com ela, a do século XX. No dia 7 de dezembro de 2017, Kazuo Ishiguro recebeu da Academia Sueca o prêmio Nobel, distinção máxima da literatura. Em seu discurso, o escritor inglês nascido no Japão esmiúça a própria história e, com ela, a do século XX, numa mensagem tocante que termina em apelo às novas gerações. Ao revelar o impacto que a leitura de Em busca do tempo perdido teve em sua formação, Ishiguro assume o recurso de Proust como princípio compositivo de seu discurso e coloca lado a lado memórias distantes e eventos recentes, numa colagem em que as semelhanças abolem fronteiras de tempo, espaço e linguagem e fazem transparecer uma brilhante síntese do projeto literário do autor. É assim que o escritor revela, sempre com a mesma despretensão pela qual ficou conhecido, como uma canção de Tom Waits influenciou a criação de uma das personagens de seu primoroso romance Vestígios do dia. Com a disponibilidade de espírito das grandes mentes, Ishiguro encontra inspiração em formas mundanas como a comédia americana Século XX, de Howard Hawks, por meio da qual se dá conta da importância de se dedicar ao relacionamento entre as personagens, e não a elas em particular. Foi a partir dessa percepção, prosaica em sua origem, que surgiu a ideia do triângulo amoroso de Não me abandone jamais. Rememorando desde a relação com o Japão de sua infância e as lembranças da terra à qual levou décadas para voltar até uma visita a Auschwitz, Ishiguro destila uma poderosa reflexão sobre memória e esquecimento, sobre o dever de preservarmos o passado e a tarefa — nem sempre fácil — de seguirmos adiante e preservarmos o futuro. Comovente afirmação dos direitos e das liberdades individuais, este discurso abre fogo contra o racismo e, numa afirmação da necessidade de expandir os limites do discurso literário para abarcar mais visões de mundo, apresenta-se como um texto de valor literário que em nada deve aos romances do autor. Sua leitura deixa claro por que ele é um dos maiores escritores do século XX. |
Edição | 1 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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