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Ana Flor da Água da Terra

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Ana Flor da Água da Terra

Grupo Livros

AutorHeloiza Abdalla
ISBN9788573214963
TítuloAna Flor da Água da Terra
EditoraIluminuras
Ano de Edição2021
IdiomaPortuguês
Número de Páginas64
País de OrigemBrasil
AcabamentoBrochura
Altura19,5
Largura13,5
Profundidade3
Peso15
OrigemBrasil
Serie/Coleçãovazio
Volumevazio
Sinopse   Ana Flor da Água da Terra, primeiro livro da poeta Heloiza Abdalla, conta em 37 poemas a narrativa de uma mulher em sua travessia com o tempo. Uma mulher busca silêncio, e em princípio teme, é perseguida por ele. Ana Flor vive partida, dor que traz o si. Numa dança muda, a crescente despedida. Na teia de saberes, saber nenhum, o percurso (osso), o mar.     ”... se começou a ser escrito aos dezoito anos da autora, sua escrita, que se desdobra até os vinte e cinco, é uma concentrada elaboração da intimidade com os vazios, os tecidos e os desvãos que habitam as palavras. (...) O livro é feito de discretos motivos reverberantes, à maneira de um rarefeito romance íntimo do qual os fatos estão subtraídos, para que fique a nervura fina dos acontecimentos, os fatos instantes que apenas instam, urgem, insistem, perguntam."  José Miguel Wisnik     Heloiza é poeta e psicanalista. Formada em Ciências Sociais pela Unicamp, e no Centro de Estudos Psicanalíticos, dedica-se à pesquisa e à clínica.      A poesia é o pacto do que se diz com o que não se diz. Ana Flor da Água da Terra, de Heloiza Abdalla, conhece bem essa aliança com o silêncio, que pratica. O título do livro pode soar vagamente como o de uma obra adolescente de efusão pela natureza. Mas, se começou a ser escrito aos dezoito anos da autora, sua escrita, que se desdobra até os 25, é uma concentrada elaboração da intimidade com os vazios, os tecidos e os desvãos que habitam as palavras, quando nomeiam as coisas, sempre voláteis.   Entre palavras e coisas, palpáveis ou impalpáveis, resta um halo sem nome, que normalmente se perde na conversa geral, seja na conversa dura que empedra os sentidos, na conversa mole que os dilui, na conversa jogada fora no ralo da consumição cotidiana. A poesia, diferentemente disso, é uma conversa fiada que afiança, que confia no fio invisível que liga as palavras, como “a flor/ confia// fia// não acelera/ não atrasa// o tempo/ habita”.   O poema que acabo de citar se chama “Princípio”, e é o último do livro. O “princípio”, que está no fim, é também o fundamento, o princípio ativo da flor, da poesia em seu hábitat exato no tempo. No corpo do livro, os sinais silenciosos dizem, como o jogo elíptico entre o título e os versos, as entrelinhas e os espaçamentos, a inversão sintática que deixa frouxa a definição de sujeito e objeto (“o tempo/ habita”), assim como em outros poemas a polifonia sutil das dicções,
Edição1
LivroDigitalvazio
PrevendaVazio

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