Em uma manhã pacata e comum na pequena Rio da Lua, D. Cinha vê na vidraça da janela de sua casa uma imagem que parece ser a de Nossa Senhora ou de uma santa, o que não fica explicitado no texto. Em pouco tempo, toda a cidade se rende ao acontecimento, que altera a vida de sua população e de municípios vizinhos. A adoração à imagem ou o questionamento quanto a sua existência reverbera em cada um dos moradores – o prefeito, o delegado, o padre, o pastor, o jornalista, o dono do cinema, a mulher da bola de cristal, a poeta, além das pessoas comuns –, colocando suas características e modos de viva em foco, revelando e expondo sentimentos, medos, angústias e anseios da cidade.