Este livro fundamenta o diálogo entre o desejo de felicidade que atravessa o coração humano e a reflexão teológica. Para isto, delimita a construção e a influência do conceito de felicidade na sociedade, verificando suas implicações na vida dos indivíduos. Ao analisar a relação do cristianismo com o anseio de felicidade, discorre sobre o influxo de uma compreensão antropológica negativa que fundamenta certo distanciamento do discurso teológico em relação à felicidade e incide na manutenção de uma constante desconfiança diante da realidade humana. Para sedimentar os traços para uma reconciliação entre a possibilidade de ser feliz e a reflexão teológica, o autor reflete sobre o anúncio do Reino de Deus realizado por Jesus e suas consequências para a teologia e, por conseguinte, para as relações humanas.