Palo Mayombe: O Jardim de Sangue e Ossos é o relato de um iniciado sobre um culto de matriz africana em que o principal mistério é a prenda, o caldeirão contendo crânios ou ossos humanos, animado pelo espírito vivo.
Isso soa exótico para nós, que estamos acostumados com Quimbanda e Candomblé, porque o Palo Mayombe se estabeleceu na isolada Cuba, e é uma das tradições africanas
do Novo Mundo que melhor resistiu à contaminação do cristianismo.
Palo Mayombe: O Jardim de Sangue e Ossos é o livro mais abrangente já escrito sobre o tema. Além do trabalho com os mortos, ele também aborda entidades, mitologia, cosmovisão, divinação, culto aos ancestrais, plantas de poder, sacrifícios animais, canções, entre outros tópicos que integram esta rica e desconhecida tradição.
Além de iniciado em Palo Mayombe, o autor, Nicholaj de Mattos Frisvold, é também psicólogo e antropólogo. Com seu olhar único, ele nos apresenta paralelos surpreendentes entre essa legítima tradição africana e pontos inesperados da cultura ocidental – que passam por Odin, Baphomet, São João Batista e Heráclito, para citar alguns.