O Reino de Sarah traz os conflitos da princesa de profundos olhos verdes, órfã de mãe e criada pelo pai, um rei cruel, que devastará o reino de Rahn lutando contra a própria filha. De acordo com a tradição, Sarah só aos 19 anos debutará e escolherá um marido para suceder o pai. Seu destino, porém, revela-se de modo muito distinto, e à incansável heroína só cabem lutas. A abuela querida, anciã que mal visitou em vida, sempre estará com ela em pensamento.
Em prosa poética de grande impacto e beleza, esta saga registra a perseverança e a superação da personagem em busca de completude, do amor e do dever. Não é uma história sobre poder: é uma história sobre a doação serena dessa autoridade. Linda amazona (aquela que não tem seios), na alma de Sarah repousa apenas a melancolia de não poder gerar filhos. Mas, ainda assim, ela compreende que a fusão de sua alma é plena e está completa.