Estudiosos, cientistas e filósofos começam a preocupar-se com a busca de um novo paradigma para se pensar a relação homem/natureza. Este livro quer marcar a presença da teologia nessa busca comum: “Deus para pensar o cosmo”. Para o autor, se inteiramente revisto, o antigo termo “criação” pode reservar grandes surpresas. Ele insiste que o ser humano não é apenas um ser do tempo, mas também um ser do espaço. Se para este ser humano é essencial perseguir as questões do começo (De onde viemos?) e do fim (Para onde vamos?), não menos essencial é a análise da sua situação e localização frente aos cosmos, ou seja, investigar a questão: Onde estamos? A idéia de Deus, uma vez liberada dos conceitos de causalidade e de explicação, sugere apenas que a transcendência pode ajudar a salvar e a respeitar o cosmo como lugar de salvação para o homem. O livro, portanto, propõe uma teologia de reconciliação com os cosmo porque vê nele um lugar de salvação. Para o autor, falar de Deus – fazer teologia – é uma forma de pensar a vida. Que todos os possíveis leitores possam se sentir convidados a visitar a questão de Deus para pensar o cosmo.