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Luzes de Outono: Poesia Reunida (1983 - 2020)

Mendonça Arruda

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Um dos poetas singulares surgidos na poesia brasileira do final dos anos 90, Maurício Arruda Mendonça, dramaturgo, tradutor de Rimbaud, Sylvia Plath, Shakespeare e de poesia oriental, nos brinda agora com suas luminosas e dinâmicas cenas de linguagem e pensamento poético nesta antologia Luzes de outono. Com este volume ele rompe um hiato de dezoito anos sem publicar poesia. Nesse meio tempo, Mendonça se dedicou a projetos como o livro Trilha forrada de folhas, que descobriu o poeta nipo-brasileiro Nenpuku Sato – um dos introdutores do haikai no Brasil; ao livro de contos Londrinenses e a um estudo inédito sobre as obras de Kafka e Schopenhauer. Sobretudo, dedicou-se a uma premiada carreira teatral como dramaturgo e tradutor de peças de autores do porte de Samuel Beckett, Sam Shepard e Tony Kushner. Sem dizer das mais de vinte peças que escreveu neste intervalo. Agora, pela Kotter Editorial, o leitor pode conhecer e acompanhar todo o percurso poético de Mendonça, de 1983 a 2020.?Aqui estão reunidos os livros Eu caminhava assim tão distraído (1996), A sombra de um sorriso (2002) e Epigrafias (2002, onde faz uma leitura peculiar dos aforismos filosóficos). Todos há muito tempo esgotados. O volume traz também inéditos como “Juvenília”, uma seção que recupera poemas de juventude; “Lua em Libra” e “Elegia do éter”, que reúnem inéditos escritos entre 2010 a 2020, jogando outras luzes sobre o desenvolvimento de sua escrita poética até aqui. Seu livro de estreia chamou a atenção de poetas importantes como Carlito Azevedo, que observava em sua apresentação: “Maurício veio para ficar. […] Numa poesia como a nossa, que tem se preocupado demais com a falta de rigor e de menos com a falta de imaginação, poemas como ´Londrix´, ´Bulevar Jardim de Delicias´ e tantos outros, garantem um lugar de destaque para Maurício Arruda Mendonça: o lugar do encantatório e da precisão”. Carlito aponta aqui quatro traços importantes de sua poesia. O rigor, o cuidado com a linguagem e a artesania verbal, que no seu caso nunca se torna um rigor mortis. A capacidade imaginativa e densidade imagista de seus versos. A ideia de poesia como encantamento ou charm do real, magia e potência de viver, além das lições de precisão e clareza aprendida com os clássicos, com modernistas como Ezra Pound, a poesia oriental (de Bai Juyi) e com a ensaística de Haroldo de Campos. Maurício Arruda Mendonça é um poeta altamente consciente da arte do verso, o que pode ser confirmado em m