De modelo e manequim a obesa mórbida, jornalista conta sua trajetória de perdas e ganhos, até recuperar o peso saudável, com qualidade de vida. Aos 17 anos, com 1,80m, Janete Leão Ferraz pesava 50 kg. Aos 44, 135 kg. Atualmente, aos 53 anos, consegue manter o patamar de saudáveis 76 kg. Esses flashes pontuam a narrativa autobiográfica do livro “De Top Model a ex-Obesa, uma relação íntima com a balança.
A obra narra a tenaz luta da autora contra a obesidade, cujo momento mais crítico aconteceu em 2004, quando, devido a uma série de fatores (incluindo a extração da tireoide, devido a um câncer), atingiu 135 kg e Índice de Massa Corporal 42 (o limite do peso saudável é 25 de IMC, acima de 40 já se caracteriza obesidade mórbida). Paralelamente ao sobe e desce da balança, experimentava uma verdadeira montanha-russa emocional entre conquistas e frustrações.
O relato consumiu mais de 25 horas de gravação, em depoimentos extraídos com risos e lágrimas. A seu favor, a tarimba de jornalista premiada, com passagens por redações de grandes veículos de comunicação do país. Sem qualquer foto alterada por computação gráfica, Janete expõe as várias formas que adquiriu ao longo desse embate com a própria silhueta.
Janete reúne dados e alerta sobre o crescimento da obesidade no Brasil: 49% dos brasileiros estão com excesso de peso e o País é o segundo do mundo em cirurgias bariátricas.