Os estudos que compõem este livro procuram analisar como foi pensada e registrada por escrito a expansão dos portugueses entres os séculos XV e XVIII. Trata-se de um processo que implica a formação de uma cultura imperial, difícil de reduzir a um todo homogêneo, em que orientações glorificantes se misturaram com críticas às mais diversas situações e tipos de organização. A existência de projetos coloniais constituiu uma das dimensões mais recorrentes dessa mesma cultura, mesmo em situações em que a presença portuguesa se afigurava extremamente débil.