Mestre do macabro. Corifeu dos cantos góticos. Visionário. Rigoroso esteta. Demoníaco. Há mais de um século, nós nos perguntamos: quantos Edgar Allan Poe cabem em Edgar Allan Poe? Conhecido por ter escrito os primeiros contos policiais da literatura e por ser um dos criadores das histórias de horror, o autor exibe nesta esta antologia duas facetas menos exploradas de sua obra: a ciência e o bom humor.
Nestes brilhantes contos – compilados e cuidadosamente comentados por Martha Argel e Humberto Moura Neto –, visões do futuro, viagens extraordinárias e aparatos tecnológicos se misturam a especulações sobre as fronteiras da vida e da morte. E o humor, às vezes malévolo, às vezes debochado, se encontra em muitas destas narrativas, conferindo a elas um sabor estranho e divertidíssimo.
Não restam dúvidas de que Poe é um dos inventores da moderna ficção científica, ocupando seu lugar de direito ao lado de autores como Jules Verne ou H. G. Wells.
“Poe construiu as primeiras pontes entre a imaginação e a ciência. Mostrou que a literatura podia olhar para o desconhecido não apenas com medo, mas com curiosidade e rigor.” — Isaac Asimov
“Edgar Allan Poe não foi apenas o mestre do fantástico e do macabro. Ele também
lançou as bases da ficção científica moderna. Seus contos científicos estão cheios de
previsões surpreendentes e de uma imaginação lógica que poucos conseguiram igualar.”
— Jules Verne