Frankenstein, uma jovem estudante de medicina, é fascinada pelos segredos do universo. Depois de vários experimentos, consegue dar vida a uma criatura composta por cadáveres dissecados. Ao finalizar sua terrível criação, foge do laboratório. A criatura, rejeitada por sua criadora e por toda a humanidade, sente o ódio e a sede de vingança nascerem dentro dela.
A obra de Mary Shelley coincide com o crescente materialismo científico do início do século XIX, que fomentava a ideia de que o homem alcançaria finalmente a divindade. Por isso o subtítulo escolhido pela autora: "Frankenstein ou O Prometeu moderno". Sandra Hernández nos faz ver facetas que passavam despercebidas neste clássico. E talvez algumas delas sejam as mais relevantes: o mistério da vida, a condição humana e suas vicissitudes. Tudo isso acompanhado de uma suntuosa adaptação visual.