LivrosNão FicçãoBiografiaOrgia e Compadrio: Tulio Carella, Drama e Revolução na América Latina

Orgia e Compadrio: Tulio Carella, Drama e Revolução na América Latina

Alvaro Machado

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Tulio Carella talvez tenha sido o personagem mais original que ele mesmo criou. O argentino iniciou carreira como dramaturgo em 1933, após caminhar cem quilômetros até Buenos Aires para conhecer Federico García Lorca, com quem manteve relação amorosa. Após alcançar o sucesso com farsas embasadas em autores do barroco espanhol e em comédias do italiano Carlo Goldoni, Carella se dedicou a representar aqueles que viviam à margem da sociedade, como moradores de cortiços, cafetinas e ladrões. Em paralelo, examinou fenômenos da cultura popular, como gírias da malandragem e grafites em banheiros públicos. Em 1960, mudou-se para o Recife, convidado por Ariano Suassuna e Hermilo Borba Filho para lecionar teatro na Escola de Belas Artes. Nessa época, acreditava-se incapaz de resistir às "forças telúricas" do Nordeste brasileiro, e passou a registrar em diário suas intensas relações sexuais com homens no central Recife Antigo, registro tornado livro no Brasil em 1968, sob o título Orgia. (Da orelha de Ricardo Cardoso). Posfácio por Raul Antelo.