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Geografia da Abolição: Ensaios Rumo À Libertação

Ruth Wilson Gilmore

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Geografia, racismo e encarceramento são os fios condutores desta obra da estadunidense Ruth Wilson Gilmore. Geografia da abolição: ensaios rumo à libertação traz ao leitor os principais trabalhos da geógrafa e ativista e reúne mais de três décadas de pesquisa rigorosa. Gilmore oferece uma compreensão geográfica de como o capitalismo racial contemporâneo opera de maneira consciente ao abandonar pessoas e locais considerados indesejados e excedentes. Geografia da abolição vai além da simplificação entre encarceramento e liberdade e nos lembra que a liberdade não é um mero princípio, mas um lugar. Com uma contribuição singular, a autora oferece ao campo acadêmico e ativista ferramentas e conceitos que ajudam a enfrentar a turbulência política e social que abala o mundo: “A liberdade não foi uma dádiva, mesmo que as doações tenham avançado no trabalho pela liberdade. Nosso desafio é compreender esses paradoxos no início do século XXI, altura em que as forças do império, do aprisionamento e da desigualdade lideradas pelos Estados Unidos se apoderaram até da palavra ‘liberdade’, utilizando a viva ressonância do termo para obscurecer os efeitos sangrentos de sua cruzada militar, política e econômica global”, escreve. Trechos “Motivada a aprender a interpretar o mundo para mudá-lo, encontrei na geografia formas de contemplar e documentar a vibrante dialética entre as condições objetivas e subjetivas que, se observadas com a devida atenção, ajudam a revelar oportunidades e impedimentos à libertação humana. O espaço é sempre importante, e o que fazemos dele, em pensamento e na prática, determina e é determinado pela maneira como fundimos nossa criatividade com o mundo externo para mudá-lo e para mudarmos a nós mesmas no processo. Em outras palavras, não é preciso ser nacionalista nem imaginar que a autodeterminação é fixada em definições modernas de Estados e soberania para concluir que, no fim das contas, a liberdade é um lugar.” “Devemos encolher o Estado e restaurar a liberdade e os mercados. Embora não haja dúvida de que houve e há fanáticos desse discurso libertário-leve, a maioria das pessoas que o divulgam, e todas aqueles que estão no poder, não têm intenção de encolher o Estado. Pelo contrário, a intenção delas foi e continua sendo recriar o Estado para realizar outras coisas. Chamei essa construção ideológica de ‘o Estado anti-Estado’: um Estado que cresce prometendo encolher.”