Nesse texto, Pablo Peusner desconstrói o mito da família que consegue equilibrar suas funções, fazendo existir a plena harmonia em um ambiente permanentemente profícuo. O autor aponta como o sujeito, sendo um ser de linguagem, está destinado à incompletude e ao desequilíbrio em seu encontro com o outro. As relações entre sujeitos estão marcadas pelos equívocos da linguagem, que proporcionam o desencontro com o outro, mas, simultaneamente, a assunção do desejo singular. É com as singularidades de cada um dos seus componentes que a família convive.