Superar a Pobreza

Xi Jinping
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"Quero agradecer ao Gabinete de Informação do Conselho de Estado da China o honroso convite para pronunciar algumas palavras neste encontro de lançamento da edição em língua portuguesa do livro do presidente Xi Jinping sobre a superação da pobreza. Começarei me referindo rapidamente ao autor do livro em seu contexto histórico. No século XX, a China foi submetida a grandes desafios, que chegaram a ameaçar sua independência e sua integridade. Três líderes marcaram especialmente esse período: Sun Yat-sen, o arquiteto da revolução republicana de 1911, Mao Zedong, o fundador da República Popular em 1949, e Deng Xiaoping, o condutor da reforma e abertura a partir de 1978. O renascimento da civilização chinesa exigiu a adoção de uma estratégia revolucionária. O êxito alcançado, sob a liderança do Partido Comunista, permitiu que nas últimas décadas o país tenha passado da luta pela sobrevivência à luta pelo desenvolvimento econômico e o bem-estar do povo, e depois a uma crescente projeção mundial. No século XXI, Xi Jinping é o continuador desta trajetória, conduzindo a China a uma posição de liderança global, já na condição de uma sociedade socialista forte e modernizada. Sua vida se confunde com as lutas do seu povo e a trajetória vitoriosa do seu país. Filho de Xi Zhongxun, veterano general da Longa Marcha, nasceu em 1953, quando a República Popular ainda engatinhava. Ao longo da vida, trabalhou em algumas das regiões mais pobres do país, tendo morado com os camponeses da província de Shaanxi durante sete anos, entre 16 e 23 anos de idade. Em 1979 formou-se em engenharia química pela Universidade de Tsinghua. De Shaanxi a Beijing, de Hebei a Fujian, de Zhejiang a Shangai, das regiões pobres ao centro político e cultural do país, Xi Jinping acumulou longa experiência no Partido, no Governo e no Exército em níveis de aldeia, distrito, município, província e governo central. Em novembro de 2012 tornou-se secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCCh) e presidente da República, cargos que exerce até hoje. Esta trajetória mostra uma importante diferença entre os sistemas políticos da China e do Ocidente: os líderes chineses não são figuras improvisadas, que chegam aos seus cargos de forma súbita, por meio de golpes de sorte ou de esperteza, ou financiados pelos mais ricos. Todos são funcionários de Estado, longamente testados e aprovados no exercício de múltiplas funções, em diferentes níveis. Enquanto isso, no Ocidente cresce o número de alto