LivrosFicçãoPoesiaOs Restos São Mais Puros: Histórias da Calçada

Os Restos São Mais Puros: Histórias da Calçada

Jean Paul D´Antony

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A voz narrativa do livro ilustra de maneira precisa o que nos explica T. S. Eliot sobre a tradição poética, em sua perspectiva de dinamismo e transformação: “Nenhum poeta, nenhum artista tem sua significação completa sozinho. Seu significado e a apreciação que deles fazemos constituem a apreciação de sua relação com os poeta mortos.” (ELIOT, 1989. p.39). Entretanto, a voz que diz das histórias da calçada não é a de nenhum desses poetas “mortos”, porque o discurso é autêntico; é o discurso de Jean Paul d’Antony; um discurso de alguém que, de fato, "acumulou tantas vozes em seu estômago", vozes muito bem digeridas, diria eu. O livro é muito orgânico em forma e discurso. O poeta fez de sua calçada um flâneur da mais complexa e conturbada urbe que existe: o ser humano. Imaginei durante os jorros discursivos da calçada, ela mesma a passear pelas veias, órgãos e mente do homem, do poeta – Jean Paul e todos os outros que escutaram “a outra voz”, como diria, mais uma vez, Octavio Paz.