Uma história de amizade, amor, preconceito, aceitação? pequeno azul e pequeno
amarelo, como todos os grandes livros de Lionni, é tudo isso e muito mais. Por meio de pedaços
de papéis rasgados em cores sólidas, que ele entendeu serem mais orgânicos para representar as
personagens – além de mais imperfeitos –, o autor toca em questões profundamente humanas,
trazendo a política para o dia a dia. Como ele faz isso? Pensando na composição da imagem,
dispondo os papéis rasgados nas páginas duplas, criando movimento e evocando estados de
ânimo. Sim, além de tudo, como se espera de um bom livro-álbum, Leo Lionni envolve o livro
em toda sua materialidade para narrar a história.