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Estética Relacional

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Sobre o livro: Quais são os verdadeiros interesses da arte contemporânea, suas relações com a sociedade, a história, a cultura? Hoje, a primeira questão que nos surge é como interpretar as novas abordagens da arte com relação à sua forma. Como entender essas produções inapreensíveis em um primeiro olhar sem, porém, nos basearmos na arte dos anos 1960? Com as relações humanas estabelecidas dentro de espaços de controle, espaços mercantis que acabam por decompor o vínculo social, a prática artística aparece como um campo fértil de experimentações sociais. Bourriaud investiga a sensibilidade coletiva em que se inscrevem essas novas formas da arte. E detém-se na vertente convivial e interativa dessa revolução, procurando saber por que os artistas passaram a produzir modelos de socialidade e a se situar dentro da esfera inter-humana. Estética relacional traz ao leitor essas novas formas de atividade artística, indo de Maurizio Cattelan, com ratos alimentados com queijo, passando por Bel Paese, até chegar a Noritoshi Hirakawa e seu pequeno classificado à procura de uma jovem que quisesse participar de sua exposição. São as realizações do cotidiano humano, por meio da prática artística e da arte em abrir algumas passagens, que efetuam algumas ligações e colocam em contato diferentes níveis de realidade. A que se devem os mal-entendidos que acercam a arte dos anos 1990, senão a uma falha do discurso teórico? Críticos e filósofos, em sua imensa maioria, não gostam de abordar as práticas contemporâneas: assim, elas se mantêm essencialmente ilegíveis, pois não é possível perceber sua originalidade e sua importância analisando-as a partir de problemas resolvidos ou deixados em suspenso pelas gerações anteriores. É preciso aceitar o doloroso fato de que certas questões não são mais pertinentes – e, por extensão, demarcar quais delas são assim consideradas atualmente pelos artistas: quais são os verdadeiros interesses da arte contemporânea, suas relações com a sociedade, a história, a cultura? A primeira tarefa do crítico consiste em reconstruir o complexo jogo dos problemas levantados numa determinada época e em examinar as diversas respostas que lhe são dadas. Muitas vezes, a crítica contenta-se em inventariar as preocupações do passado apenas para poder lamentar a ausência de respostas. Ora, a primeira pergunta em relação às novas abordagens refere-se, evidentemente, à forma material das obras. Como entender essas produções aparentemente inapreensív