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Modernismos, os Sentidos da Comemoração: Memória, Cultura, Historiografia

Rosangela Patriota, Alcides Freire Ramos

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Ao mergulhar nos textos que fazem parte deste volume, o leitor será levado a problematizar os marcos fundadores e temporais, reafirmados em efemérides, por meio de práticas e representações, que elidem e obliteram sujeitos e processos históricos, em ralação às vozes, regiões, os trânsitos e os deslocamentos no campo político da cultura e suas respectivas inquietações. Será convidado a debater as hierarquias da consagração que produziram ordenamentos e o poder hipnótico do fato, estruturado e ocasionado pelos impactos geopolíticos, culturais e econômicos, em jogos e iniciativas políticas de grupos e práticas culturais que se quiseram hegemônicos, no processo de construção da identidade brasileira. Boa leitura! o leitor atento vai perceber que temos Ao tomar contato com esta coletânea, como inspiração central as ideias de Carlos Alberto Vesentini. Elas demonstram como é preciso estabelecer distinções precisas entre o campo de possibilidades instituinte do processo histórico e o delineamento da interpretação vitoriosa que fundamentará a unicidade interpretativa forjada a posteriori. Nas palavras do autor: “dado o fato, relativamente irredutível em seu caráter unitário e apesar de conter em si um universo de práticas de reflexões e alocações, perdidas de vista, ele exige que seja explicado, levando o pensamento a se debruçar sobre si. E nós aceitamos a exclusão de todos os agentes, cuja reflexão não incidir sobre a mesma categoria [...]. Mas isto é parte do próprio procedimento fatualizador. [...]. Agora, cada fato nos convida a refletir e a aprofundar seu entendimento, a partir desse sentido inicial, relativamente opaco, mas como forma indicativa”. (VESENTINI, C. A. A teia do fato. São Paulo, Hucitec, 1997, p. 72).