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O Pensamento Mítico no Horizonte de Platão - 2A. Edição

Jaa Torrano

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A Editora Madamu lança a segunda edição da obra "O pensamento mítico no horizonte de Platão", do prof. Jaa Torrano. Revista e ampliada, esta edição reúne dez ensaios de História da Cultura Grega Arcaica e Clássica, começando por mostrar como as ambiguidades das noções de loucura e de sabedoria permitem que, sob os diversos pontos de vista, ambas essas palavras designem a mesma atitude e ainda atitudes contrárias. Para se compreender esse jogo de permutabilidade entre essas noções contrárias, examinam-se as formas do pensamento mítico configuradas na loucura de Tâmiris, na hierarquia divina, no herói trágico, no Deus louco e em suas refrações no discurso filosófico. Em Hesíodo e Platão, o mito em sentido originário descobre-se no trânsito de mão dupla entre mentira e verdade, quando ainda se confundiam e se distinguiam (o) ser e devir (dos Deuses). No personagem filosófico de Sócrates, denunciam-se a apropriação e distorção semântica da noção hesiódica de herói através das variações próprias da verdade recorrendo-se a uma sabedoria numinosa, no Crátilo de Platão. O heroísmo de Sócrates se descreve no Fédon valendo-se da noção mítica de Hades. Procura-se a noção mítica de Theós, "Deus(es)" na República de Platão e a noção platônica de imagem nas imagens paradigmáticas 1ª.) do Sol, 2ª.) da linha e 3ª.) da caverna. Assim se descobrem o caráter dialético e as implicações hermenêuticas da crítica de Platão aos poetas, na República, bem como se descobrem as confinidades de mito, retórica e dialética, no Fedro. Por fim se encontra entre cão e lobo, com o sofista por mestre, de modo que no convívio com o policéfalo sofista se suportem a aporia e a unidade enantiológica, quando se dá o retorno conclusivo ao sofista na congeneridade de orador, sofista e filósofo. Ao percorrer os versos de Homero e de Hesíodo, a tragédia de Eurípides e os Diálogos de Platão, o autor procura descrever os traços característicos do pensamento mítico grego arcaico e sua permanência e transformação no período clássico, nesta série de ensaios elaborados ao longo de duas décadas. Como o próprio Torrano ressalta, "As grandes questões desafiadas nestes ensaios interrogam a noção mítica grega arcaica de Theós, “Deus(es)”, e o mundo compartilhado por Deuses, Numes, heróis e homens mortais. O que são os Deuses? E os Numes? Quem são os heróis? Como se entendem as relações entre os Deuses, os Numes, os heróis e os homens mortais? Em busca da interlocução entre o pensamento mítico e o discurso fi