- Clarissa Pinkola Estés
Sitiado em Lagos: Autodefesa de Um Negro Acossado pelo Racismo
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Sitiado em Lagos: Autodefesa de Um Negro Acossado pelo Racismo
Grupo Livros
Autor | Elisa Larkin Nascimento, Carlos Moore, Abdias Nascimento, Molefi Kete Asante, Dom José Maria Pires |
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ISBN | 9786555051872 |
Título | Sitiado em Lagos: Autodefesa de Um Negro Acossado pelo Racismo |
Editora | Perspectiva |
Ano de Edição | 2024 |
Idioma | Português |
Número de Páginas | 144 |
País de Origem | Brasil |
Acabamento | Brochura |
Altura | 19 |
Largura | 14 |
Profundidade | 0,9 |
Peso | 135 |
Origem | Brasil |
Serie/Coleção | vazio |
Sinopse | O Festac 77 foi um festival idealizado para celebrar e exibir ao mundo a força da cultura africana e afrodescendente. Ao longo de quatro semanas (de 15 de janeiro a 12 de fevereiro de 1977), expoentes negros da música, das artes plásticas, da dança e do teatro se apresentaram em Lagos, na Nigéria. O coração do festival era, no entanto, o colóquio que reuniria centenas de intelectuais de todas as partes do mundo e que, como não poderia ser diferente em plena era da independência das antigas colônias africanas, abordaria o legado da colonização e a situação dos afrodescendentes no mundo, com forte participação dos Estados Unidos e do Brasil, onde se encontravam (e ainda se encontram) as maiores comunidades negras fora da África. Mas o Brasil vivia uma ditadura já de treze anos, com toda sorte de violações dos direitos humanos, censura e impedimentos de manifestações, milhares de cidadãos exilados e onde um indivíduo poderia ser preso apenas por não estar com seu documento de identidade (principalmente se fosse negro ou pardo) e que propagava as ideias do “milagre econômico”, da “ordem e progresso” e da “democracia racial”. O paraíso tropical na Terra. Não é de surpreender, portanto, que a comitiva brasileira (a “gangue dos seis”, como a chamou Abdias) não contasse com nenhum pesquisador que contestasse o status quo. Quando Abdias Nascimento, ativista, homem de teatro (criador do Teatro Experimental do Negro) e professor da Universidade do Estado de Nova York, decidiu participar do colóquio, o governo brasileiro declarou-lhe guerra. Sitiado em Lagos é o registro dessa guerra. Abdias Nascimento não apenas denuncia o cerceamento que lhe é imposto, como expõe a pressão diplomática e as calúnias de que o Itamarati faz uso junto às autoridades e à imprensa nigerianos visando impedir que ele participasse do colóquio e denunciasse o que acontecia no Brasil, em particular a violência contra sua população negra, vítima do insidioso racismo do país. |
Edição | 2 |
LivroDigital | vazio |
Prevenda | Vazio |
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